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G7 pode chegar a acordo sobre empréstimo de U$50 bi para Ucrânia até outubro, diz Yellen

26 jul 2024 - 16h19
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A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse à Reuters nesta sexta-feira que "tudo parece bem" para que o Grupo dos Sete países ricos e democráticos chegue a um acordo sobre os termos de um empréstimo de 50 bilhões de dólares para a Ucrânia, garantido por ativos russos, até outubro.

Yellen disse em uma entrevista à margem de uma reunião de líderes financeiros do G20 no Rio de Janeiro que as negociações para avançar com o empréstimo foram construtivas, incluindo a demanda dos EUA para garantias de que os ativos permaneçam congelados por um período de tempo mais longo.

"Tivemos conversas construtivas aqui. E estamos trabalhando em conjunto para tentar levar isso adiante", afirmou Yellen. "Acho que as coisas parecem boas em termos de chegar a um ponto em que possamos concluir isso provavelmente até outubro."

O empréstimo de 50 bilhões de dólares, acordado em princípio pelos líderes do G7 em junho, seria atendido com os recursos gerados por cerca de 300 bilhões de dólares de ativos do banco central russo congelados no Ocidente depois que a Rússia invadiu a Ucrânia no início de 2022.

Embora não haja um apoio unânime entre o G7 para confiscar totalmente os 300 bilhões de dólares de capital, o bloco concorda que é legalmente possível desviar os lucros que os ativos estão gerando.

Mas Yellen disse que os EUA têm pressionado a Europa para obter garantias de que os ativos permanecerão congelados por um período longo -- tempo suficiente para garantir que os ganhos dos ativos possam pagar o empréstimo até que se chegue a um acordo de paz que preserve a soberania da Ucrânia e a compense pelos danos causados pela invasão da Rússia.

Parte dessa necessidade de certeza tem a ver com os cálculos de "pontuação" do Orçamento dos EUA, disse ela.

"Precisamos de garantias que deixem claro que os contribuintes norte-americanos não serão os responsáveis pelo pagamento desses empréstimos. E queremos ter certeza de que os avaliadores do Orçamento estejam satisfeitos com o fato de que esses ativos serão a fonte de pagamento desses empréstimos."

Os valores a serem contribuídos pelos países do G7 para o empréstimo ainda não foram determinados.

A maior parte do dinheiro para pagar o empréstimo virá de ativos congelados pela União Europeia, que renova sua decisão de sanções contra a Rússia -- incluindo o congelamento dos ativos -- a cada seis meses.

Autoridades dos EUA dizem que isso aumenta os riscos para a estabilidade da receita, tornando-a vulnerável a desentendimentos entre os 27 governos da UE.

O bloco está considerando agora um acordo aberto sobre o congelamento dos ativos do banco central russo, com uma mudança possível durante as revisões anuais somente se a agressão russa terminar e houver garantias de compensação por parte da Rússia.

Outra opção poderia ser estender o atual período de rolagem de seis meses para o congelamento para 12, 24 ou até 36 meses.

"Eles têm várias alternativas que estão analisando, e acho que estão tentando elaborar algo que funcione no contexto da UE e também para nós", disse Yellen, quando perguntada se as propostas atendem às necessidades dos EUA.

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