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Ganhador do Prêmio Nobel Yunus retorna a Bangladesh para liderar governo provisório

8 ago 2024 - 11h43
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O ganhador do Prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunus retornou emocionado a Bangladesh nesta quinta-feira para liderar um novo governo interino, após semanas de protestos estudantis forçarem a primeira-ministra Sheikh Hasina a renunciar e fugir para a vizinha Índia.

Muhammad Yunus na chegada a Daca
 8/8/2024   REUTERS/Mohammad Ponir Hossain
Muhammad Yunus na chegada a Daca 8/8/2024 REUTERS/Mohammad Ponir Hossain
Foto: Reuters

Crítico severo de Hasina, Yunus, de 84 anos, chegou a Daca após tratamento médico em Paris, depois que os manifestantes o apoiaram para a função em um governo provisório encarregado de realizar eleições para um novo líder.

"O país tem a possibilidade de se tornar uma nação muito bonita", disse Yunus aos repórteres no aeroporto, onde foi recebido por oficiais militares de alto escalão e líderes estudantis.

Os manifestantes estudantis salvaram o país, afirmou ele, acrescentando: "Seja qual for o caminho que nossos estudantes nos mostrarem, nós o seguiremos".

Yunus ficou emocionado, engasgou e pareceu conter as lágrimas ao se referir a um estudante que, segundo ele, havia sido baleado durante os protestos e cujo sacrifício não poderia ser esquecido.

"Agora temos que nos levantar novamente. Aos funcionários do governo e aos chefes de defesa - somos uma família, devemos seguir em frente juntos", disse ele.

O economista, conhecido como o "banqueiro dos pobres", recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2006 por fundar um banco que foi pioneiro na luta contra a pobreza por meio de pequenos empréstimos a mutuários carentes.

Yunus seria empossado como chefe de uma equipe de conselheiros na residência oficial do presidente Mohammed Shahabuddin.

Nahid Islam e Asif Mahmud, dois líderes estudantis que estão na faixa dos 20 anos e lideraram os protestos, farão parte do governo interino, informou a mídia local.

O partido Liga Awami, de Hasina, não faz parte do governo interino depois que ela renunciou na segunda-feira, após semanas de violência que mataram cerca de 300 pessoas e feriram milhares.

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