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Gaza tem 1 chuveiro para cada 700 pessoas e 1 banheiro para cada 150, diz ONU

Segundo entidade, 1,7 milhão de pessoas estão deslocadas na Faixa de Gaza;. quase 900 mil estão abrigadas em pelo menos 154 abrigos

21 nov 2023 - 11h40
(atualizado às 11h57)
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Faixa de Gaza
Faixa de Gaza
Foto: Israel Defense Forces/Handout via REUTERS

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório nesta terça-feira, 21, afirmando que mais de 1,7 milhão de pessoas estão deslocadas internamente na Faixa de Gaza e quase 900 mil estão abrigadas em pelo menos 154 locais administrados pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA).

No relatório, a entidade destaca que a superlotação está contribuindo para a disseminação de doenças, incluindo doenças respiratórias agudas e diarreia. Os dados também revelam que há, em média, um chuveiro para cada 700 pessoas e apenas um banheiro para cada 150 pessoas.

A organização também alertou para a falta de colchões e leitos médicos nos abrigos, que são incapazes de "atender às necessidades da população que requer cuidados especiais". 

“Estima-se que, em 1º de novembro, mais de 15% dos deslocados internos tivessem deficiências, mas a maioria dos abrigos não está adequadamente equipada para as suas necessidades”, diz trecho do relatório. 

"Nos últimos dias, a UNRWA, em cooperação com a ONG ‘Humanidade e Inclusão’, forneceu kits de higiene, dispositivos de assistência, óculos, kits de primeiros socorros e para bebês a 3.830 pessoas com deficiência, feridos, crianças e idosos", completa.

Após inicialmente proibir a entrada de combustível na Faixa de Gaza pela fronteira entre Rafah e o Egito, Israel agora está autorizando a entrada de pequenas quantidades desse insumo na região. 

O combustível é fundamental para o funcionamento de equipamentos de filtragem de água e geradores em hospitais e abrigos. 

"Em toda a Faixa de Gaza, os agricultores começaram a abater os seus animais devido à necessidade imediata de alimentos e à falta de forragem. Esta prática representa uma ameaça adicional à segurança alimentar, pois leva ao esgotamento dos ativos produtivos", diz outro trecho do documento. 

Fonte: Redação Terra
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