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Gêmeos siameses mais velhos do mundo morrem aos 62 anos

Lori e George Schappell ganharam o título do 'Guinness World Records' em 2015

12 abr 2024 - 18h34
(atualizado às 23h12)
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Resumo
Lori e George Schappell, gêmeos siameses vivos mais velhos do mundo, morreram no último dia 7 de abril, aos 62 anos, nos EUA. Eles nasceram na Pensilvânia em 1961 e deixam o pai e seis irmãos.
Foto: Divulgação

Lori e George Schappell, conhecidos por serem os gêmeos siameses vivos mais velhos de todos os tempos, morreram no último dia 7 de abril, aos 62 anos, no Hospital da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. 

A causa do óbito ainda não foi divulgada. George sofria de espinha bífida, o que não o permitia andar e, por isso, ele se locomovia com a ajuda de uma cadeira de rodas. Lori, a irmã, estava saudável e ajudava o irmão a andar. 

Em 2015, eles ganharam o título do Guinness World Records, como os gêmeos siameses mais longevos do mundo. Eles nasceram na Pensilvânia, em 18 de setembro de 1961. 

Eles tinham crânios parcialmente fundidos, compartilhando vasos sanguíneos vitais e cerca de 30% de seus cérebros. Apesar da condição rara de estarem unidos pela cabeça, os gêmeos eram diferentes em muitos aspectos. Por conta dessas condições raras, os médicos estipulavam que eles poderiam viver, no máximo, até os 30 anos. 

Eles não só ultrapassaram essa estimativa, como viveram mais do que o dobro. Deixam o pai, seis irmãos, várias sobrinhas e sobrinhos. Em entrevista, eles afirmaram que jamais se separariam. 

“Estaríamos separados? Absolutamente não. Minha teoria é: por que consertar o que não está quebrado?”, disse George em documentário do ITV Studios, em 1997.

George teve uma carreira de sucesso como cantor country. Lori foi jogadora de boliche, onde conquistou alguns títulos. Antes, ela trabalhou em uma lavanderia hospitalar, ajustando sua agenda de trabalho de acordo com os shows do irmão, que fez turnês fora do país, como Alemanha e Japão. 

Em 2007, tornaram-se os primeiros gêmeos siameses do mesmo sexo do mundo a se identificarem como gêneros diferentes. 

George assumiu se identificar como um homem transgênero e usou o pseudônimo Reba, em homenagem ao seu ídolo Reba McEntire. Eles viviam em um apartamento de dois quartos, cada um tinha seu próprio e alternavam onde dormiam.

Fonte: Redação Terra
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