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Governador de NY diz que protestos não resolverão ansiedade

"Não são necessários protestos para convencer ninguém de que temos que voltar a trabalhar, ativar a economia e sair de casa", disse.

20 abr 2020 - 16h06
(atualizado às 16h37)
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O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse nesta segunda-feira (20) que entende por que algumas pessoas estão protestando contra o isolamento como reação ao surto de coronavírus, mas que as restrições precisam ser suspensas de uma maneira que evite novos surtos.

Ele falou depois de manifestantes exigirem em várias capitais estaduais dos Estados Unidos o fim das ordens de confinamento domiciliar, que especialistas dizem ser essenciais para desacelerar a disseminação do vírus, mas que travaram a economia.

"Não são necessários protestos para convencer ninguém neste país de que temos que voltar a trabalhar, temos que ativar a economia e temos que sair de nossas casas", disse Cuomo em um briefing diário.

Cuomo, que emergiu como uma voz de destaque nacional durante a pandemia, pediu um adicional de insalubridade federal para funcionários de hospitais, policiais e outros profissionais na linha de frente e renovou o apelo por mais financiamento federal para fazer mais exames de detecção do vírus.

O governador também disse que 20 hospitais de seu Estado que estão usando o remédio antimalária hidroxicloroquina para tratar a Covid-19, a doença causada pelo vírus, enviariam seus resultados sobre o remédio para agências reguladoras federais ainda nesta segunda-feira.

Ele disse que o total de hospitalizações de pacientes com Covid-19 diminuiu dos 16.213 do dia anterior para 16.103 e que outras 478 pessoas morreram nas últimas 24 horas, a menor taxa de mortalidade desde 1º de abril.

Segundo ele, os dados aumentaram os indícios de que Nova York, o epicentro da epidemia no país, passou o pior estágio da crise e continua a rumar para uma estabilização de seu sistema de saúde.

"Os números sugeririam que estamos vendo uma diminuição", disse.

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