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Governo da Itália recebe mãe de jornalista presa no Irã

'Não choro e não peço prazos', disse Elisabetta Vernoni

2 jan 2025 - 16h15
(atualizado às 16h23)
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A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, recebeu nesta quinta-feira (2) a mãe de Cecilia Sala, Elisabetta Vernoni, no Palácio Chigi, em Roma, durante reunião do governo para discutir o caso da jornalista italiana presa no Irã há 15 dias.

    "O governo confirma seu empenho diante das autoridades iranianas pela libertação imediata de Cecilia Sala e, no aguardo disso, de um tratamento respeitoso à dignidade humana", disse o Palácio Chigi em nota.

    "As condições da vida carcerária são a maior preocupação no momento. Falam em celas individuais, mas não existem celas individuais [na prisão de Evin]", disse a mãe da repórter, que comentou que "não chora e nem exige prazos" sobre o pedido de Meloni ao Irã para libertar sua filha, "pois são realidades muito particulares".

    No entanto, ela elogiou o compromisso do governo italiano, dizendo que a premiê "sempre foi muito precisa e pontual" em suas exigências.

    "Cecilia tenta ser um soldado e eu também. Mas as condições de prisão para uma jovem de 29 anos que não fez nada poderão afetá-la pelo resto da vida", acrescentou Vernoni.

    O governo também confirmou que nesta tarde, além de se encontrar pessoalmente com a mãe de Sala, Meloni conversou ao telefone com o pai da jornalista, Renato Sala.

    Na última quarta (1º), o Ministério das Relações Exteriores da Itália entregou a Teerã, por meio da embaixadora italiana no país, Paola Amadei, um documento pedindo "garantias totais sobre a condição de detenção de Cecilia Sala", ao mesmo tempo em que apelou pela "libertação imediata" da jornalista italiana, detida há 15 dias na prisão de Evin, sob a acusação de violação das leis islâmicas.

    Sala é uma correspondente freelancer de 29 anos que desembarcou no Irã em 12 de dezembro para realizar uma série de entrevistas para seu podcast "Stories", exibido pela Chora Media. No entanto, ela foi presa no dia 19 de dezembro acusada de "violar as leis islâmicas". .

Ansa - Brasil
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