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Governo do Equador realiza operações para conter altas de preços após medidas para combustíveis

6 out 2019 - 16h17
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O governo do Equador disse neste domingo que realiza operações de controle para evitar o aumento dos preços em produtos básicos após medidas de austeridade do presidente Lenin Moreno, em meio a um protesto indígena que bloqueou várias estradas.

Protestos após o governo do presidente do Equador, Lenin Moreno, acabar com os subsídios aos combustíveis, em Lasso
06/10/2019
REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Protestos após o governo do presidente do Equador, Lenin Moreno, acabar com os subsídios aos combustíveis, em Lasso 06/10/2019 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Foto: Reuters

As manifestações, que começaram de maneira na quinta-feira, se tornaram um desafio para o governo Moreno, que decidiu eliminar o subsídio ao diesel e gasolina extra - em vigor há décadas - na tentativa de reduzir um déficit fiscal volumoso.

O protesto dos indigenas manteve várias estradas do país fechadas com pedras, paus e pneus pelo segundo dia consecutivo, segundo testemunhas, causando problemas na distribuição de combustíveis e gerando especulações sobre os preços dos produtos de consumo em massa.

"O problema é que eles estão abusando do preço de referência e subindo indiscriminadamente, algumas pessoas até escondem os produtos para vendê-los depois muito caros", disse Daniela Valarezo, autoridade de controle em Quito, durante uma visita a um mercado ao sul da capital.

Os agentes deixaram dois detidos em Quito e outras sete pessoas presas em Guaiaquil por acusações de especulação com preços, segundo as autoridades de controle de cada cidade.

O Ministério do Interior não especificou os detidos em todo o país. Enquanto isso, o Ministério da Agricultura estabeleceu uma tabela de preços oficial para vários produtos, como arroz, cebola, banana, ovos, entre outros.

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