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Greve no transporte público causa transtornos na Itália

Trabalhadores protestam contra salários baixos e por melhorias

10 jan 2025 - 09h19
(atualizado às 09h48)
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A Itália enfrenta nesta sexta-feira (10) sua primeira greve nacional do transporte público local de 2025, apesar dos poucos transtornos registrados nas principais cidades do país.

    Com interrupções generalizadas nos serviços de ônibus, bondes, metrôs a até de transportes aéreos, a paralisação convocada pelos sindicatos do setor terá duração de 4 horas e também pode afetar várias escolas.

    Apesar da mobilização, Roma, Milão e Bolonha não registraram nenhuma interrupção no transporte, até o momento. A expectativa é de que o transporte aéreo em Veneza e Pisa pode ser afetado.

    Segundo a agência romana para mobilidade e transportes, Atac, o serviço continua atualmente nas linhas A, B e C e na Termini-Giardinetti, na capital italiana.

    Em Milão, a circulação do transporte público é "regular em todas as linhas", conforme informou a Atm, empresa milanesa de transporte. "Os metrôs permanecem abertos e bondes e ônibus estão em serviço".

    As interrupções também podem afetar o transporte ferroviário.

    Desde 21h da última quinta-feira (9), os trabalhadores pertencentes à empresa responsável pela manutenção ferroviária iniciaram uma paralisação durante 24 horas.

    Os trabalhadores sindicais protestam contra seus salários baixos, depois de um acordo assinado no último 11 de dezembro, por outros sindicatos, definido por eles como "um insulto ao nosso trabalho e à nossa dignidade".

    "Enquanto o custo de vida dispara, com contas insustentáveis, despesas diárias crescentes e uma pressão econômica cada vez mais insuportável, nos deparamos com mais uma humilhação", explicam.

    Além disso, protestam contra a falta de conclusão da parte regulamentar do documento, "aquela que deveria garantir melhorias concretas em termos de segurança, redução do horário de trabalho e formação", que foi adiada para uma data a ser definida.

    Em 2024, a Itália registrou 622 paralisações, muitas delas greves de transporte nas sextas-feiras. O vice-premiê e ministro dos Transportes, Matteo Salvini, emitiu várias ordens de retorno ao trabalho para limitar a duração das intervenções. .

Ansa - Brasil
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