Gypsy Rose Blanchard anuncia separação do marido três meses após deixar prisão
Os dois haviam se casado em julho de 2022, quando ela ainda estava presa no Centro Correcional Chillicothe, nos EUA
Gypsy Rose Blanchard anunciou nesta quinta-feira (28), em suas redes sociais, que está em processo de separação do marido, Ryan Scott Anderson. A mulher de 32 anos ficou conhecida por ter assassinado sua mãe, Dee Dee Blanchard, após ser vítima de Síndrome de Munchaüsen por Procuração.
Os dois haviam se casado em julho de 2022, equando Gypsy ainda estava presa no Centro Correcional Chillicothe, nos Estados Unidos.
A separação do casal veio a público três meses depois da união oficial, que só foi possível ser realizada após a mulher ter sido solta, em dezembro de 2023, depois de oito anos de pena.
Em postagem nas redes, ela escreveu que no momento precisa se encontrar. "As pessoas têm perguntado o que está acontecendo na minha vida. Infelizmente, meu marido e eu estamos passando por uma separação. Estou aprendendo a ouvir meu coração. Agora preciso de tempo para me permitir encontrar... quem eu sou", disse em texto. A postagem foi feita em conta privada no Facebook e obtida pela revista People.
O caso de Gypsy
Gypsy Rose foi condenada a dez anos de prisão em 2016, pela morte de sua mãe Clauddine "Dee Dee" Blanchard. O crime aconteceu em 2015; a mulher postou sobre o que havia feito no Facebook, o que levou a polícia a encontrar o corpo.
A jovem, que tinha 23 anos na época, foi encontrada junto de seu namorado Nick Godejohn, próximo ao local do crime. Ambos foram presos e Gypsy se declarou culpada.
Durante o julgamento, a defesa argumentou que ela havia sido vítima de Síndrome de Munchausen por Procuração. Esta é uma forma de abuso incomum, na qual o cuidador torna extrema ou induz uma doença à criança, para obter atenção e simpatia. Isto foi o que aconteceu com sua mãe, Dee Dee.
Dee Dee alegou falsamente que a menina sofria de inúmeras problemas de saúde, quando ela tinha apenas sete anos. Uma delas era distrofia muscular, que exigia que Gypsy utilizasse uma cadeira de rodas, por mais que ela conseguisse andar sem problemas. Ela também teve a cabeça raspada, devido alegação de leucemia, além de mais de ter passado por uma cirurgia desnecessária.
Em entrevista à People, Gypsy disse que se arrepende do que fez. "Ninguém jamais me ouvirá dizer que estou feliz por ela estar morta ou que estou orgulhosa do que fiz. Me arrependo todos os dias".
* Matéria publicada com supervisão de Ricardo Parra.