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"Há esperança de vacina acabar com pandemia", opina OMS

Diretor da entidade está otimista com notícias sobre estudos

23 nov 2020 - 15h39
(atualizado às 15h46)
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira (23) que existe uma esperança de que as futuras vacinas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 consigam acabar com a pandemia de covid-19 que já provocou a morte de quase 1,4 milhão de pessoas em todo o mundo.

Tedros Adhanom, diretor da OMS
Tedros Adhanom, diretor da OMS
Foto: EPA / Ansa

"Há agora uma esperança real de que as vacinas, juntamente com outras medidas de saúde já testadas, possam ajudar a acabar com a pandemia de covid-19", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus, durante coletiva sobre o novo coronavírus. Segundo ele, "a luz no fundo deste túnel longo e escuro está ficando mais forte depois das últimas boas notícias sobre as vacinas".

"Nenhuma vacina na história foi desenvolvida tão rapidamente. A comunidade científica estabeleceu um novo padrão para a criação de vacinas", enfatizou Gebreyesus. Nos últimos dias, pelo menos quatro candidatas a vacinas contra a covid-19 divulgaram resultados relativos à terceira fase de estudos clínicos, demonstrando índices de eficácia dos imunizantes acima de 90%.

As vacinas da Biontech/Pfizer e da Moderna apresentaram taxas de proteção de 95% e 94,5%, respectivamente. Já a russa Sputnik, registrou 92% de eficácia, enquanto que o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford teve índice de 90%. Hoje, inclusive, a OMS anunciou que pretende "finalizar a avaliação" da vacina britânica no início de 2021.

"Vamos analisar esses dados com muito cuidado, mas saudamos bastante os resultados e esperamos finalizar a avaliação no próximo ano", explicou Mariângela Simão, brasileira e diretora-geral assistente para acesso a medicamentos, vacinas e produtos farmacêuticos da OMS.

Natal - Durante a coletiva, a chefe-técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, recomendou que a decisão "mais sensata" no Natal seria não almoçar ou jantar com familiares que não fazem parte de seu convívio para conter a propagação do coronavírus. "A difícil decisão de não nos reunirmos nas férias é a aposta mais segura", afirmou a médica.

Ansa - Brasil
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