Hamas acusa Israel de bombardear cativeiro de refém
Mulher deve ser envolvida na primeira fase de troca de detentos
Pouco tempo depois de firmar o acordo de cessar-fogo do conflito na Faixa de Gaza, previsto para entrar em vigor no domingo (19), as Forças de Defesa de Israel (IDF) bombardearam o local onde uma mulher está sendo mantida como refém, denunciou o Hamas.
A informação, citada pela emissora Sky News, teria sido compartilhada pelo porta-voz do braço armado do grupo fundamentalista islâmico.
"Após anunciar o acordo, o exército inimigo atacou um local onde uma das prisioneiras da primeira fase do acordo planejado estava detida", disse Abu Obeida, das Brigadas Al-Qassam.
O membro do Hamas acrescentou que "qualquer agressão neste momento pode transformar a liberdade de um prisioneiro em uma tragédia".
Um membro do gabinete político do Hamas, Izzat al-Rashak, negou que o grupo "está voltando atrás em seus acordos", além de garantir o comprometimento da organização em "respeitar" o pacto fechado com Israel na última quarta-feira (15).
Outro oficial do Hamas, Sami Abu Zuhri, chamou as acusações israelenses de infundadas: "Não há base para as alegações de Netanyahu de que o movimento recuou dos termos do acordo de cessar-fogo", disse à agência AFP.
Enquanto isso, fontes familiarizadas com as negociações entre Israel e o Hamas disseram ao Canal 12 que "as divergências serão resolvidas em breve". A principal discordância diz respeito à demanda do Hamas de decidir as identidades dos detidos a serem libertados, uma proposta que viola uma cláusula do acordo.
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