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Mundo

Hamas diz que vai enfrentar plano "agressivo" de Trump para Oriente Médio

28 jan 2020 - 16h32
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A condenação palestina do plano de paz dos Estados Unidos para o Oriente Médio veio rapidamente na noite de terça-feira, com milhares de pessoas protestando em Gaza e o grupo militante islâmico Hamas afirmando que enfrentará as propostas "agressivas" do presidente norte-americano, Donald Trump.

Palestinos protestam em Gaza contra plano de paz proposto por Trump
28/01/2020
REUTERS/Mohammed Salem
Palestinos protestam em Gaza contra plano de paz proposto por Trump 28/01/2020 REUTERS/Mohammed Salem
Foto: Reuters

Entre as propostas do plano estão uma solução de dois Estados que veria Israel e um futuro Estado palestino vivendo juntos, com condições.

O plano propõe um futuro Estado palestino com sua capital no "Jerusalém oriental" como uma das medidas para alcançar um acordo após décadas de conflito entre Israel e palestinos. Mas o plano também afirma que Jerusalém continuará sendo a capital indivisível de Israel.

Não houve reação imediata do presidente palestino, Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina apoiada pelo Ocidente, cuja base de poder está na Cisjordânia ocupada por Israel. Ele estava reunido com assessores na noite de terça-feira.

Mas um porta-voz do partido Fatah, de Abbas, disse que o plano de Trump "vai para o lixo da história".

Trump está tentando "mudar o foco de seu impeachment nos EUA" e "nem Trump, nem ninguém além de Trump pode acabar com a causa palestina", disse o porta-voz do Fatah Hussein Hamayel à TV palestina.

Já o Hamas, cuja base está em Gaza, estava irado.

"A declaração de Trump é agressiva e provocará muita ira", disse à Reuters Sami Abu Zuhri, funcionário do Hamas.

"A declaração de Trump sobre Jerusalém é um absurdo e Jerusalém sempre será uma terra para os palestinos ... Os palestinos enfrentarão esse acordo e Jerusalém continuará sendo uma terra palestina", acrescentou Abu Zuhri.

Na cidade de Gaza, os palestinos queimaram pneus e gritavam: "Trump é um idiota."

"Viemos aqui para rejeitar esse acordo, o acordo americano da vergonha. Os Estados Unidos são responsáveis por toda a destruição no mundo árabe", disse Tamer Al-Madhoun, um dos manifestantes.

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