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Hamas liberta quatro militares israelenses em troca de 200 prisioneiros palestinos

25 jan 2025 - 12h18
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O movimento militante palestino Hamas libertou quatro militares mulheres israelenses reféns neste sábado, em troca de 200 prisioneiros palestinos, em cumprimento ao acordo de cessar-fogo na guerra de 15 meses em Gaza.

As quatro israelenses foram conduzidas a um pódio na Cidade de Gaza em meio a uma grande multidão de palestinos e cercadas por dezenas de homens armados do Hamas. Eles acenaram e sorriram antes de deixarem o local, entrando em veículos da Cruz Vermelha para serem transportadas para as forças israelenses.

Logo depois, ônibus transportando prisioneiros palestinos libertados foram vistos saindo da prisão militar israelense de Ofer, na Cisjordânia ocupada. O Serviço Penitenciário de Israel disse que todos os 200 haviam sido libertados.

As libertações de ambos os lados foram saudadas por multidões que aplaudiram, incluindo israelenses reunidos em Tel Aviv e palestinos reunidos em Ramallah. A troca foi a segunda a ocorrer durante a trégua, após uma primeira libertação no primeiro dia do cessar-fogo, em 19 de janeiro.

A trégua exige que o Hamas liberte 33 mulheres, crianças, idosos, doentes e feridos como reféns em uma primeira fase de seis semanas, com Israel libertando 30 prisioneiros para cada civil e 50 para cada soldado.

As quatro militares israelenses libertadas neste sábado -- Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag -- estavam todas alocadas em um posto de observação nos limites de Gaza quando os combatentes do Hamas invadiram sua base e as sequestraram durante o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023 que precipitou a guerra.

Seus pais bateram palmas e gritaram de alegria quando as viram na tela, assistindo ao vivo de uma base militar próxima, do outro lado da fronteira. Em Tel Aviv, centenas de israelenses se reuniram em um ponto de encontro agora amplamente conhecido como Praça dos Reféns, chorando, abraçando e aplaudindo enquanto a libertação era transmitida em um telão gigante.

As mulheres foram reunidas com suas famílias logo depois e, em seguida, levadas a bordo de helicópteros para um hospital na região central de Israel. Fotos publicadas pelo setor militar israelense mostraram-nas abraçadas firmemente com seus pais, entre sorrisos e lágrimas.

Os 200 palestinos libertados no sábado incluem militantes, alguns cumprindo penas de prisão perpétua por envolvimento em ataques que mataram dezenas de pessoas, de acordo com uma lista publicada pelo Hamas.

Israel diz que os condenados por matar israelenses não terão permissão para voltar para casa. Cerca de 70 serão deportados para o Egito, segundo autoridades palestinas, e de lá para outro país, possivelmente Turquia, Catar ou Argélia.

Outros 16 foram enviados para Gaza e o restante foi liberado para a Cisjordânia ocupada por Israel, onde multidões agitando bandeiras palestinas se reuniram em Ramallah para recebê-los.

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