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'Happy hour' preocupa autoridades italianas no pós-quarentena

Cidades registraram aglomerações após relaxamento

20 mai 2020 - 12h28
(atualizado às 12h31)
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O "happy hour" virou motivo de preocupação na Itália nos primeiros dias de relaxamento da quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus.

Aglomeração durante 'happy hour' em Pádua, norte da Itália
Aglomeração durante 'happy hour' em Pádua, norte da Itália
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O governo iniciou na última segunda-feira (18) a maior flexibilização no isolamento desde o início da pandemia, com a reabertura do comércio, de praias, bares, restaurantes, atividades culturais e salões de beleza.

Mas governadores e até o primeiro-ministro Giuseppe Conte demonstraram preocupação com as aglomerações de pessoas na "movida", palavra espanhola que acabou incorporada ao léxico italiano como sinônimo de vida noturna e "happy hour".

"Agradeço aos italianos, mas ainda não acabou, é bom deixar claro. Não é hora de festa e de movida. Do contrário, a curva [epidemiológica] sobe novamente", disse Conte nesta quarta-feira (20), ao se dirigir a uma idosa que o abordara na entrada do Senado.

"Que ninguém pense que retiramos as regras de precaução", acrescentou. Desde o relaxamento da quarentena, já há registros de aglomerações em bares de cidades de norte a sul da Itália, como Pádua e Palermo.

"Não tenho nada contra a festa, mas proibição de aglomerações e uso de máscaras são condições obrigatórias para a tutela dos cidadãos", disse o governador do Vêneto, Luca Zaia, que ameaçou fechar bares, restaurantes e praias se houver uma nova escalada dos contágios na região.

O governador também anunciou que sua gestão divulgará um anúncio com regras para o "happy hour". Já o prefeito da província de Benevento, Antonio Cappetta, pediu para os municípios locais proibirem a venda de bebidas alcoólicas após as 23h.

Em Milão, que já havia registrado aglomerações no bairro boêmio de Navigli há duas semanas, o prefeito Giuseppe Sala disse acreditar que os novos episódios são "casos limitados". "Eu fui o primeiro a repreender os jovens e chamar sua atenção, mas a reabertura é um bom investimento para todos", ponderou.

O governo da Itália afirma que o cronograma de reabertura está condicionado à evolução da situação epidemiológica no país, cuja curva apresenta trajetória de queda há mais de um mês. De acordo com a Defesa Civil, a Itália tem cerca de 227 mil casos e mais de 32 mil mortes na pandemia de coronavírus.

Ansa - Brasil
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