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Horas antes de deixar presidência, Biden concede perdões preventivos a inimigos políticos de Trump

Perdões preventivos abrangem pessoas que o republicano prometeu perseguir desde sua vitória nas eleições de novembro

20 jan 2025 - 11h15
(atualizado às 13h12)
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Horas antes de deixar presidência, Biden concede perdões preventivos a inimigos políticos de Trump
Horas antes de deixar presidência, Biden concede perdões preventivos a inimigos políticos de Trump
Foto: Montagem/Reuters/Quinn Glabicki/File Photo e Reuters/Brian Snyder

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, utilizou o poder de perdão presidencial nesta segunda-feira, 20, para conceder perdões preventivos a figuras visadas por Donald Trump. A medida, tomada horas antes de deixar o cargo, visa proteger essas pessoas do que ele afirma que seria uma vingança política. A ação busca dificultar eventuais processos judiciais pelo republicano. 

Os perdões preventivos abrangem pessoas como o general Mark Milley, ex-presidente do Estado-Maior Conjunto, e Anthony Fauci, cientista governamental que orientou Trump durante a pandemia de Covid-19. Também foram incluídos todos os integrantes do comitê bipartidário da Câmara que investigou o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, entre eles a ex-deputada republicana Liz Cheney, de Wyoming, que manifestou apoio a Kamala Harris nas eleições presidenciais.

Desde sua vitória nas eleições de novembro, Trump, que reassumirá a Presidência ainda nesta segunda-feira, tem reiterado pedidos para que seus supostos inimigos sejam levados a julgamento.

Segundo a Reuters, em dezembro, o republicano expressou apoio a um pedido para que o FBI investigasse a republicana Liz Cheney por seu papel de liderança na investigação do Congresso sobre o ataque ao Capitólio.

Durante a pandemia de covid-19, Fauci frequentemente entrou em atrito com Trump, e os seguidores do ex-presidente mantiveram os ataques contra o cientista.

O general Milley, por sua vez, foi mencionado no livro War, de Bob Woodward, publicado no mês passado, onde classificou Trump como "fascista até a medula". Essa declaração gerou ataques de aliados do republicano, que o acusaram de deslealdade ao agora presidente eleito.

Em novembro, a Reuters também revelou que a equipe de transição de Trump estava preparando uma lista de oficiais militares associados a Milley para serem removidos de seus cargos.

Sobre os servidores públicos, Biden destacou Milley e Fauci como funcionários comprometidos, reconhecendo suas contribuições para a defesa da democracia e a preservação de vidas. Ele também afirmou que o comitê especial responsável por investigar o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro realizou seu trabalho com integridade.

"Estas são circunstâncias excepcionais, e não posso, em sã consciência, não fazer nada. Investigações infundadas e politicamente motivadas causam estragos nas vidas, segurança e proteção financeira de indivíduos visados e suas famílias", destacou Biden em uma declaração.

"Mesmo quando os indivíduos não fizeram nada de errado --e de fato fizeram a coisa certa-- e acabarão sendo inocentados, o simples fato de serem investigados ou processados pode danificar irreparavelmente reputações e finanças", disse o democrata.

Fonte: Redação Terra
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