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Hospitalizações por vírus em Nova York caem pelo 2º dia, diz governador

15 abr 2020 - 16h36
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As hospitalizações de pessoas com o novo coronavírus apresentaram uma queda pelo segundo dia em Nova York e o Estado enviará ventiladores para Michigan e Maryland, ampliando sinais de que algum controle está sendo ganho sobre o surto, disse o governador Andrew Cuomo nesta quarta-feira.

Centro Médico Maimonides no Brooklyn, Nova York 14/4/2020 REUTERS/Caitlin Ochs
Centro Médico Maimonides no Brooklyn, Nova York 14/4/2020 REUTERS/Caitlin Ochs
Foto: Reuters

Cuomo também divulgou em seu briefing diário um esboço de como ele começará a reabrir a economia de Nova York, iniciando com os negócios mais essenciais e naqueles em que o risco de propagação da infecção é menor.

Ele afirmou que um total de 18.335 pessoas foram hospitalizadas em Nova York por causa do Covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, abaixo dos 18.697 do dia anterior, que marcou o primeiro declínio desde o início da crise.

No entanto, os pacientes recém-admitidos nos hospitais por Covid-19 chegaram a 2.253 na terça-feira, em comparação a 1.649 no dia anterior, enquanto 752 mortes foram registradas, pairando no mesmo nível elevado em que estiveram na semana passada.

Cuomo disse que Nova York enviará 100 ventiladores para Michigan e 50 para Maryland a fim de ajudar esses Estados.

O governador, que na segunda-feira declarou que Nova York já passou pelo pior estágio da pandemia, afirmou que não acredita que a crise realmente terminaria até que uma vacina fosse desenvolvida, o que ele prevê que levaria de 12 a 18 meses.

Até aquele momento, Nova York, que está coordenando sua reabertura com seis Estados vizinhos, precisa adotar uma abordagem incremental para eliminar as restrições de negócios e escolas, disse Cuomo.

"Precisamos construir uma ponte para a reabertura da economia", afirmou Cuomo. "Estamos indo para um lugar diferente - um novo normal."

Ele repetiu um pedido ao governo federal para ajudar a implementar testes rápidos em larga escala, um processo que ele acredita ser essencial para reabrir a economia, mas com que os Estados estão mal equipados para lidar sozinhos.

"Não podemos fazer os testes e rastrear sem assistência federal", disse Cuomo.

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