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Mundo

Houthis ameaçam mais ataques a navios de guerra norte-americanos e britânicos

31 jan 2024 - 08h25
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O grupo houthi do Iêmen, alinhado ao Irã, disse nesta quarta-feira que manterá os ataques aos navios de guerra dos Estados Unidos e do Reino Unido no Mar Vermelho, no que chamou de atos de autodefesa, alimentando temores de problemas de longo prazo no comércio mundial.

Em um comunicado, o porta-voz militar do grupo afirmou que todos os navios de guerra norte-americanos e britânicos que participam da "agressão" contra seu país são alvos.

EUA e Reino Unido lançaram ataques contra alvos houthis no Iêmen e incluíram a milícia em uma lista de grupos terroristas, à medida que a turbulência da guerra entre Israel e Hamas se espalha pela região.

Os houthis, que controlam as partes mais populosas do Iêmen, têm atacado navios no Mar Vermelho e nos arredores, dizendo que estão agindo em solidariedade aos palestinos na guerra de Gaza.

Esse conflito se espalhou para outras partes do Oriente Médio. O Hezbollah do Líbano, alinhado ao Irã, tem trocado disparos com tropas israelenses ao longo da fronteira e grupos armados iraquianos têm atacado as forças dos EUA no Iraque.

Os ataques dos houthis no Mar Vermelho acrescentaram um elemento econômico à turbulência, tendo como alvo o transporte marítimo no Mar Vermelho e em suas proximidades.

Os houthis dispararam mísseis contra o navio de guerra norte-americano USS Gravely, acrescentou o comunicado. Na noite de terça-feira, o comando central das Forças Armadas dos EUA disse que havia abatido um míssil de cruzeiro antinavio disparado do Iêmen em direção ao Mar Vermelho, sem nenhum dano relatado.

Os ataques do grupo houthi têm como alvo principal os navios porta-contêineres. Muitos navios-tanque de combustível continuaram a usar a rota.

Algumas empresas de navegação suspenderam os trânsitos pelo Mar Vermelho, que é acessado pelo Golfo de Áden, e têm feito viagens muito mais longas e caras pela África para evitar serem atacadas.

Os houthis afirmam que continuarão com suas operações militares até que haja um acordo de cessar-fogo em Gaza e que alimentos e medicamentos possam entrar no enclave para aliviar uma grave crise humanitária.

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