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Hunter Biden abandona tentativa de novo julgamento após promotores explicarem processo de apelação

9 jul 2024 - 17h35
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Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retirou sua solicitação por um novo julgamento por acusações federais relacionadas a armas após promotores dizerem que o pedido se baseava em um "conto risível" e uma falta de compreensão sobre o processo de apelação. 

Hunter Biden se tornou o primeiro filho de um presidente em exercício dos EUA a ser condenado por um crime, após um júri considerá-lo culpado de três acusações relacionadas a ter mentido sobre o uso ilegal de drogas quando ele comprou uma pistola em 2018. 

Advogados do filho do presidente haviam solicitado um novo julgamento no mês passado, alegando que o Tribunal de Apelações do 3º Circuito, na Filadélfia, não havia dado ao tribunal a aprovação formal, conhecida como mandato, para prosseguir após rejeitar seus recursos. 

Promotores federais afirmaram em um documento judicial na segunda-feira que Hunter Biden não tinha fundamentos para seu argumento, mencionando que a rejeição do seu recurso estava claramente carimbada com "ordem certificada emitida no lugar do mandato", embaixo da assinatura do escrivão. 

"A moção do réu não tem mérito e é baseada em sua aparente falta de compreensão sobre a prática de recursos e em não ter lido as ordens do Terceiro Circuito", disse o documento judicial apresentado pelos advogados do promotor-especial David Weiss.

Os promotores descreveram os argumentos de Hunter Biden sobre a falta de uma aprovação legal para ir à julgamento como um "conto risível sobre o mistério de mandatos desaparecidos". 

Os advogados de Hunter Biden disseram que retiraram a solicitação por um novo julgamento após o promotor especial explicar o procedimento do Terceiro Circuito. 

Hunter Biden negou irregularidades e seus advogados disseram que ele recorrerá da condenação. Ele receberá a sentença ainda neste ano pode ser preso por até 25 anos, embora especialistas legais digam que ele pode nem ser encarcerado porque não tinha antecedentes criminais. 

Ele ainda será julgado por acusações federais fiscais em setembro. 

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