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Incêndio em fábrica de vacina na Índia deixa cinco mortos

Chefe do Instituto Serum disse que a produção de imunizantes contra a covid-19 não foi atingida

21 jan 2021 - 09h01
(atualizado às 10h36)
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Um incêndio grande atingiu nesta quinta-feira o do complexo amplo do Instituto Serum da Índia (SII), o maior fabricante mundial de vacinas, deixando cinco mortos. O chefe do instituto disse que a produção de imunizantes contra a covid-19 não foi atingida e que não haverá perda de doses da vacina da AstraZeneca por causa do incidente.

Imagem de vídeo mostra fumaça durante incêndio em complexo do Instituto Serum, em Pune, na Índia
21/02/2021 PUNE CITY NEWS/Divulgação via REUTERS
Imagem de vídeo mostra fumaça durante incêndio em complexo do Instituto Serum, em Pune, na Índia 21/02/2021 PUNE CITY NEWS/Divulgação via REUTERS
Foto: Reuters

Vídeos e fotos da ANI, uma parceira da Reuters, mostraram fumaça negra emanando de um edifício cinza do complexo gigantesco que sedia o SII em dezenas de hectares na cidade de Pune, no oeste indiano.

"Obrigado a todos por sua preocupação e suas orações", disse o presidente-executivo do SII, Adar Poonawalla, no Twitter.  Ele também afirmou que o instituto tem vários prédios que abrigam a produção de vacinas para lidar com contingências.

O SII está produzindo cerca de 50 milhões de doses de uma vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca por mês em outras instalações do complexo.

O corpo de bombeiros disse que ao menos cinco caminhões foram enviados para combater as chamas no edifício, que uma fonte descreveu como uma "planta de vacina em construção". Ainda não se emitiu nenhum comunicado sobre a causa do incêndio.

Muitos países de renda baixa e média dependem da entrega das vacinas do SII para enfrentarem a epidemia.

A vacina da AstraZeneca já está sendo usada na Índia, e também foi enviada a países como Bangladesh, Nepal, Maldivas e Butão.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) busca importar 2 milhões de doses da vacina de Oxford para a vacinação no Brasil, mas a carga ainda não foi liberada pelo governo indiano e é alvo de tratativas entre o Brasil e a Índia.

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