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Inovações no uso do laser rendem Prêmio Nobel de Física a trio de cientistas

2 out 2018 - 08h37
(atualizado às 09h18)
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Os cientistas Arthur Ashkin, Gerard Mourou e Donna Strickland conquistaram o Prêmio Nobel de Física de 2018 por avanços no campo dos lasers usados em cirurgias e em estudos científicos, informou nesta terça-feira a entidade que concede a premiação.

Academia do Nobel divulga os ganhadores do prêmio de Física de 2018, em Estocolmo, na Suécia Hanna Franzen/TT News Agency/via Reuters
Academia do Nobel divulga os ganhadores do prêmio de Física de 2018, em Estocolmo, na Suécia Hanna Franzen/TT News Agency/via Reuters
Foto: Reuters

O norte-americano Ashkin, dos Laboratórios Bell dos Estados Unidos, recebeu metade do prêmio, e o francês Mourou, que também tem cidadania norte-americana, e a canadense Donna dividiram a outra metade.

Donna, da Universidade de Waterloo, no Canadá, é somente a terceira mulher a receber o Prêmio Nobel de Física.

"As invenções sendo homenageadas neste ano revolucionaram a física dos lasers", disse a Academia Real Sueca de Ciências ao conceder o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, o equivalente a 1 milhão de dólares.

"Instrumentos avançados de precisão estão abrindo áreas inexploradas de pesquisa e uma multiplicidade de aplicações industriais e médicas", disse em um comunicado.

Ashkin inventou "pinças" óticas que podem capturar partículas, átomos, vírus e outras células vivas, enquanto Mourou e Donna criaram separadamente os pulsos de laser mais curtos e poderosos da história.

Estes se tornaram o padrão para lasers de alta intensidade, usados por exemplo em milhões de cirurgias oculares corretivas todos os anos.

Os prêmios por conquistas na ciência, literatura e paz vêm sendo concedidos desde 1901 conforme o testamento de Alfred Nobel, empresário e magnata suíço cuja invenção da dinamite gerou uma vasta fortuna usada para financiar a honraria.

Mas pela primeira vez em décadas o prêmio de literatura não será concedido neste ano devido a alegações de má conduta sexual que levaram à saída de vários membros do conselho da Academia Sueca, a entidade que o concede.

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