Internação repercute em votação da denúncia contra Temer
A internação do presidente Michel Temer em um hospital de Brasília nesta quarta-feira repercutiu durante a sessão do plenário que destinada a votar se autoriza o prosseguimento da denúncia contra o presidente e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral).
Decano da Câmara, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) pediu a palavra e afirmou que o plenário da Casa precisa ser "devidamente informado" sobre o que está acontecendo com Temer. Miro desejou "pronto restabelecimento" ao presidente.
O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse ter recebido a confirmação do Palácio do Planalto da internação de Temer e que a orientação era de seguir com a sessão da votação da denúncia.
A ordem dos aliados do governo é continuar a sessão de votação da denúncia.
Em nota, o Palácio do Planalto informou que um médico de plantão constatou obstrução urológica em Temer e recomendou que o presidente fosse avaliado no Hospital do Exército, para onde Temer se dirigiu para realização de exame e tratamento.
Um dos vice-líderes do governo, Darcísio Perondi (PMDB-RS), disse que em breve Temer estará de volta ao Palácio do Planalto para reassumir suas funções. Ele disse que a situação não tem qualquer "gravidade", em resposta a dúvida levantada por Miro Teixeira.
Outro vice-líder do governo, Beto Mansur (PRB-SP), disse ter falado duas vezes ao telefone com Temer, a última delas cerca de meia hora antes das primeiras notícias de que ele teria passado mal.
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