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Investigadores da Coreia do Sul pedem mandado de prisão para presidente por lei marcial

30 dez 2024 - 09h49
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Investigadores sul-coreanos solicitaram um mandado de prisão para o presidente suspenso Yoon Suk Yeol por causa da imposição da lei marcial, que durou pouco tempo neste mês, disse uma autoridade nesta segunda-feira, a primeira vez que um presidente em exercício enfrentou tal ação.

Yoon não respondeu às convocações para interrogatório feitas pela polícia e pelo Escritório de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Escalão, que estão investigando em conjunto se a declaração de lei marcial de 3 de dezembro foi uma insurreição.

A polícia tentou, mas não conseguiu, fazer uma batida no gabinete presidencial como parte da investigação.

Um tribunal de Seul decidirá se emitirá um mandado de prisão após a solicitação.

A insurreição é uma das poucas acusações pelas quais um presidente sul-coreano não tem imunidade.

Yoon Kab-keun, advogado do presidente suspenso, disse que o pedido de prisão é "injusto" e que a agência anticorrupção não tem autoridade para fazê-lo.

"A lei marcial de emergência está dentro da autoridade do presidente", disse o advogado aos repórteres do lado de fora do Tribunal Distrital Ocidental de Seul, depois de apresentar um parecer por escrito sobre o pedido de mandado de prisão, bem como uma carta de nomeação de advogados.

Yoon foi suspenso dos poderes presidenciais depois de sofrer um impeachment pelo Parlamento devido à sua decisão de impor a lei marcial.

Tropas mascaradas, equipadas com rifles, coletes à prova de balas e equipamentos de visão noturna entraram no Parlamento após a declaração de lei marcial, e enfrentaram funcionários que se opuseram a eles com extintores de incêndio.

O decreto durou apenas algumas horas, até que o Parlamento o rejeitasse fazendo Yoon recuar.

A medida chocou a nação, que é uma democracia desde a década de 1980, e causou alarme internacional entre aliados como os Estados Unidos e parceiros comerciais da quarta maior economia da Ásia.

Um julgamento do Tribunal Constitucional foi iniciado para determinar se Yoon deve ser reintegrado ou removido permanentemente do cargo. O tribunal tem 180 dias para tomar uma decisão.

Na sexta-feira, o tribunal realizou sua primeira audiência preparatória, na qual foi negado um pedido dos advogados de Yoon de adiamento dos procedimentos para melhor se preparar. O tribunal disse que agiria rapidamente.

A próxima audiência está prevista para 3 de janeiro.

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