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Investigadores sul-coreanos tentam novamente prender presidente afastado Yoon

14 jan 2025 - 20h18
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Autoridades sul-coreanas que investigam o presidente afastado Yoon Suk Yeol tentaram entrar em sua residência antes do amanhecer de quarta-feira (horário local), em uma nova tentativa de prendê-lo por acusações de insurreição relacionadas à declaração de lei marcial de 3 de dezembro.

Imagens de vídeo mostraram centenas de policiais subindo a via que leva à sua casa na colina, onde ele está há semanas, protegido por um pequeno exército de seguranças pessoais.

Os policiais, alguns deles carregando escadas e cortadores de arame, já haviam passado por uma multidão de apoiadores de Yoon reunidos nas proximidades. Uma tentativa de prisão anterior, em 3 de janeiro, fracassou após um impasse de seis horas entre os investigadores e os agentes de segurança presidencial e os guardas militares de Yoon.

Os advogados de Yoon argumentaram que as tentativas de prendê-lo são ilegais e foram planejadas para humilhá-lo publicamente.

A polícia disse que enviou 3.200 policiais para a residência de Yoon para executar a prisão na quarta-feira, onde centenas de manifestantes pró-Yoon e membros de seu Partido do Poder Popular também se reuniram antes do amanhecer em temperaturas abaixo de zero.

"Como enfatizei repetidamente a necessidade de evitar conflitos físicos entre agências estatais... vou responsabilizar severamente os culpados caso ocorram eventos infelizes", disse o presidente interino Choi Sang-mok em um comunicado na quarta-feira.

A declaração de lei marcial de Yoon surpreendeu os sul-coreanos e mergulhou uma das democracias mais vibrantes da Ásia em um período de turbulência política sem precedentes.

O mandado de prisão é o primeiro que já foi emitido contra um presidente sul-coreano em seu mandato.

Separadamente, o Tribunal Constitucional está deliberando se manterá a votação de impeachment dos parlamentares e remover Yoon permanentemente do cargo.

Enfrentando o frio da madrugada de quarta-feira, centenas de pessoas cantavam e agitavam bandeiras com os slogans "Pare o roubo", referindo-se às alegações sem fundamentos de Yoon sobre fraude eleitoral -- um dos motivos que ele apresentou para justificar sua declaração de lei marcial que teve curta duração.

O Partido Democrático, de oposição e que detém a maioria no Parlamento após uma vitória esmagadora nas eleições legislativas do ano passado, emitiu um comunicado pedindo a Yoon que aceitasse o mandado a prisão.

"Não há mais lugar para fugir", disse o partido.

Os advogados de Yoon dizem que o mandado de prisão é ilegal porque foi emitido por um tribunal na jurisdição errada e a equipe definida para investigá-lo não tinha mandato legal para fazê-lo.

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