Israel diz ter matado um dos líderes do Hamas que mantinha reféns em hospital
Ahmed Siam foi morto enquanto se refugiava na escola Al Buraq, onde outros membros do grupo extremista Hamas também estavam escondidos
Israel informou ter realizado ataques aéreos que resultaram na morte de Ahmed Siam, identificado como o responsável por manter aproximadamente 1.000 pessoas como reféns no hospital al-Rantisi, em Gaza, e impedir o deslocamento do grupo para o sul da região.
De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), Siam foi neutralizado enquanto se refugiava na escola Al Buraq, onde outros integrantes do grupo extremista Hamas também estavam escondidos.
"Siam era comandante da Companhia Naser Radwan do Hamas e é outro exemplo de como o Hamas utilizou civis em Gaza como escudos humanos para fins terroristas", diz comunicado da FDI.
O Hamas ainda não se manifestou sobre o ocorrido. O aumento da tensão no conflito entre Israel e o grupo palestino faz com que a fronteira de Gaza com o Egito esteja fechada há três dias, não permitindo a saída de estrangeiros. Um grupo de 34 brasileiros aguarda autorização para passar por Rafah.
O Egito controla a única fronteira de Gaza que não tem limite com Israel, mas o posto de Rafah é submetido a rigorosos controles alfandegários e de pessoas. Após os atentados do Hamas no começo de outubro, o posto foi fechado e ninguém podia sair ou entrar no território palestino.