Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Mundo

Israel e Hamas concordam com pausas de três dias para vacinação contra a pólio em Gaza, diz OMS

29 ago 2024 - 15h08
Compartilhar
Exibir comentários

O Exército de Israel e o grupo militante palestino Hamas concordaram em fazer três pausas separadas de três dias nos combates na Faixa de Gaza para permitir a vacinação de cerca de 640 mil crianças contra a poliomielite, disse uma autoridade sênior da OMS nesta quinta-feira.

A campanha de vacinação deve começar no domingo, disse Rik Peeperkorn, funcionário sênior da Organização Mundial da Saúde (OMS) para os territórios palestinos. Ele disse que o acordo prevê que as pausas ocorram entre as 6h e as 15h, horário local.

Segundo ele, a campanha deve ter início na região central de Gaza com uma pausa de três dias nos combates. Depois segue para o sul de Gaza, onde haveria outra pausa de três dias, e após isso para o norte de Gaza. Peeperkorn acrescentou que havia um acordo para estender a pausa humanitária em cada zona para um quarto dia, se necessário.

A OMS confirmou em 23 de agosto que pelo menos um bebê sofreu paralisia por conta do vírus da poliomielite tipo 2, primeiro caso desse tipo no território em 25 anos. O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir ainda nesta quinta-feira para discutir a situação humanitária em Gaza.

A unidade humanitária dos militares israelenses (Cogat) disse na quarta-feira que a campanha de vacinação seria conduzida em coordenação com o Exército de Israel "como parte das pausas humanitárias de rotina que permitirão que a população chegue aos centros médicos onde as vacinas serão administradas".

O mais recente derramamento de sangue no conflito israelense-palestino, que já dura décadas, foi desencadeado em 7 de outubro, quando o grupo islâmico palestino Hamas atacou Israel, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns, de acordo com registros israelenses.

O ataque subsequente de Israel ao enclave governado pelo Hamas já matou mais de 40.000 palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde local, além de deslocar quase toda a população de 2,3 milhões de pessoas, causando uma crise de fome e levantando alegações de genocídio no Tribunal Mundial, o que Israel nega.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade