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Israel está preparado para lidar com qualquer cenário iraniano, diz chefe de Defesa

7 abr 2024 - 13h36
(atualizado em 10/4/2024 às 14h41)
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O ministro da Defesa de Israel afirmou neste domingo que o país está pronto para lidar com qualquer cenário, após ameaça de retaliação do Irã pela morte de generais iranianos em 1º de abril.

Uma autoridade iraniana disse neste domingo que as embaixadas israelenses não eram seguras e uma agência de notícias publicou um gráfico mostrando armas que, segundo ela, seriam capazes de atingir Israel.

O gabinete do ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, fez a declaração depois de realizar uma "avaliação da situação operacional" com oficiais militares superiores.

"Ao concluir a avaliação, o ministro Gallant enfatizou que o sistema de defesa completou os preparativos para respostas no caso de qualquer cenário que possa se desenvolver em relação ao Irã", disse o gabinete.

O Irã ameaçou responder a um suposto ataque israelense em Damasco que matou sete membros do Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana, entre eles um comandante sênior.

Um conselheiro sênior do líder supremo do Irã, Yahya Rahim Safavi, disse neste domingo que nenhuma das embaixadas de Israel estava mais segura e que Teerã via o confronto com Israel como um "direito legítimo e legal".

A agência de notícias estatal iraniana ISNA publicou um gráfico neste domingo que afirma mostrar nove tipos diferentes de mísseis iranianos que diz serem capazes de atingir Israel.

Israel não confirmou estar por trás do ataque a Damasco. De acordo com lideranças, o país opera contra o Irã, que apoia os grupos militantes Hamas em Gaza e Hezbollah, no Líbano, ambos em combate com Israel nos últimos seis meses.

Os Estados Unidos também estão em alerta máximo e preparando-se para um possível ataque do Irã contra ativos israelenses ou norte-americanos na região.

Autoridades israelenses, argentinas e norte-americanas responsabilizam o Irã pelo ataque fatal à bomba, em 1994, contra um centro judaico na capital argentina, que matou 85 pessoas. Teerã negou qualquer envolvimento.

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