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Israel rebate Papa e diz que ação em Gaza 'reduz danos a civis'

Francisco criticou retomada de bombardeios no enclave palestino

24 mar 2025 - 09h01
(atualizado às 10h08)
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Israel respondeu nesta segunda-feira (24) às críticas do papa Francisco à retomada dos bombardeios na Faixa de Gaza e assegurou que os ataques buscam "reduzir ao mínimo os danos aos civis".

    O cessar-fogo foi rompido pelo Exército israelense há cerca de uma semana, provocando a morte de centenas de pessoas no enclave palestino, em sua maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

    "A operação israelense é conduzida em plena conformidade com o direito internacional. Enquanto o Hamas atinge civis deliberadamente, Israel adota medidas extraordinárias para reduzir ao mínimo os danos a civis", diz uma nota divulgada pela embaixada do país na Santa Sé.

    No texto de seu Angelus do último domingo (23), o Papa se disse "entristecido" com o "recomeço dos intensos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, com tantos mortos e feridos", e pediu "coragem para retomar o diálogo" em prol da libertação dos reféns e de um cessar-fogo definitivo.

    "Na Faixa de Gaza, a situação humanitária é novamente muito grave e exige um empenho urgente das partes beligerantes e da comunidade internacional", afirmou Francisco.

    Já Israel culpou a falta de progressos nas negociações para a soltura dos reféns pela retomada do conflito e acusou o Hamas de ter utilizado a trégua que vigorou no enclave por dois meses para "reconstruir seu arsenal militar". "59 reféns ainda são mantidos em Gaza em condições desumanas e sofrendo abusos físicos e psicológicos. O Estado de Israel acredita que seja seu dever moral e ético trazê-los para casa", acrescenta a nota da embaixada na Santa Sé.

    "Israel continua determinado a alcançar seus objetivos: garantir a libertação de todos os reféns, desmantelar as capacidades de governo e militares do Hamas e remover a ameaça terrorista da Faixa de Gaza para impedir outro 7 de outubro", conclui o comunicado. .

Ansa - Brasil
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