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Israel volta a atacar sul do Líbano após interceptar foguetes

Uma mulher morreu durante ofensiva deflagrada por Netanyahu

22 mar 2025 - 13h51
(atualizado às 15h29)
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As autoridades israelenses interceptaram três foguetes originários do Líbano no norte do país, na manhã deste sábado (22), e, em resposta, lançaram uma série de ataques contra o território libanês para "reprimir dezenas de alvos terroristas".

    "Israel não permitirá nenhum dano aos seus cidadãos ou à sua soberania", afirmou um comunicado do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

    Israel destacou que "o governo libanês é responsável por tudo o que acontece em seu território" e, por isso, "fará todo o possível para garantir a segurança de seus cidadãos e das localidades no norte do país".

    A declaração foi divulgada após as tropas israelenses interceptarem foguetes lançados do Líbano em direção a Israel.

    Para o primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, existe o risco de "uma nova guerra" com Israel, o que teria consequências "desastrosas".

    A agência de notícias libanesa NNA informou que tropas terrestres das Forças de Defesa de Israel (FDI) estavam conduzindo operações de limpeza com armas automáticas nas colinas de Hamames. O Exército israelense "agora está atacando alvos do Hezbollah no sul do Líbano", acrescentou.

    Segundo a imprensa local, uma mulher foi morta em um ataque israelense no sul do Líbano.

    A situação tensa causou preocupação força de paz da ONU no Líbano (Unifil) com uma "possível escalada de violência" após a detecção de quatro projéteis disparados por volta das 7h30 da manhã do Líbano em direção a Israel, nas proximidades de Metula, o que desencadeou uma resposta imediata das FDI".

    "A situação continua extremamente frágil e encorajamos ambos os lados a honrar seus compromissos. As forças de paz da Unifil permanecem em todas as posições", concluiu a nota publicada nas redes sociais.

    Gaza - Paralelamente, o Fatah, partido do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abba, pediu ao Hamas que deixe o poder na Faixa de Gaza para preservar "a presença de palestinos" no enclave, enquanto Israel intensifica as operações militares, ameaçando deslocar a população e anexar partes do território.

    "O Hamas deve mostrar compaixão por Gaza, suas crianças, suas mulheres e seus homens. Alertamos sobre dias difíceis, duros e dolorosos para a população", declarou Mounther al-Hayek, porta-voz do Fatah, pedindo ao Hamas que "saia de cena e perceba que a próxima batalha acabará com a existência dos palestinos".

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Ansa - Brasil
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