Itália abre G7 da Saúde com alerta para resistência antimicrobiana
Cúpula também discutiu mudanças climáticas e envelhecimento da população
O governo italiano abriu nesta quinta-feira (10), na cidade de Ancona, na região das Marcas, a reunião dos ministros da Saúde do G7, com foco nas mudanças climáticas, no envelhecimento da população mundial e na resistência aos antimicrobianos.
"Juntos vamos trazer uma riqueza de experiências, perspectivas e ideias, e tenho certeza que esta colaboração produzirá progressos significativos. É uma oportunidade crucial para discutirmos em conjunto as prioridades para a saúde", disse o ministro da Saúde da Itália, Orazio Schillaci, durante a abertura da cúpula, que vai até amanhã (11).
O político acrescentou que diversos temas serão debatidos entre os participantes em Ancona, como a produção farmacêutica na África, o envelhecimento da população, a resistência aos antimicrobianos, mudanças climáticas e a utilização da Inteligência Artificial (IA) no setor.
"A Itália foi um dos primeiros países do mundo a financiar o fundo para futuras pandemias. Há também uma grande atenção ao combate à resistência antimicrobiana: atribuímos 40 milhões de euros e, futuramente, haverá mais recursos que dedicaremos para pesquisas com o objetivo de termos disponíveis antibióticos inovadores", declarou o ministro italiano.
Schillaci ainda mencionou que o setor da saúde terá espaço na Lei Orçamentária, mas alertou que a quantia precisará ser "bem gasta" para garantir melhorias aos cidadãos.
No primeiro dia da cúpula do G7, Schillaci afirmou que a situação da dengue em território italiano está "sob controle".
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