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Itália bate recorde pelo 2º dia e passa dos 50,5 mil casos

Foram ainda 141 mortes confirmadas em 24 horas

24 dez 2021 - 15h39
(atualizado às 16h00)
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Pelo segundo dia consecutivo, a Itália bateu seu recorde de casos de Covid-19 na pandemia: foram 50.599 infecções confirmadas nas últimas 24 horas, informou o boletim diário do Ministério da Saúde nesta sexta-feira (24).

Pela 1ª vez na pandemia, Itália teve mais de 50 mil casos em um dia
Pela 1ª vez na pandemia, Itália teve mais de 50 mil casos em um dia
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Com os dois recordes consecutivos (ontem foram mais de 44 mil), a média móvel de contaminações dos últimos sete dias continua em forte alta e chegou a 32.974.

Foram ainda 141 mortes confirmadas, elevando para 136.386 as vítimas da pandemia.

A região da Sicília anunciou uma nova revisão e, das oito mortes comunicadas, quatro ocorreram no dia 22. A única boa notícia do boletim é que a taxa de letalidade caiu para 2,4%, mesmo patamar do início da crise sanitária, em fevereiro do ano passado, quando ainda poucos contágios eram notificados.

A média móvel de óbitos também está em alta e chegou a 138 (eram 135 na quinta).

Os casos ativos, que descontam mortes e curas, também estão em ritmo ascendente e somam 460.674. Destes, 450.824 estão em isolamento domiciliar, 8.812 estão sob observação médica e 1.038 estão em unidades de terapia intensiva.

Foram realizados 929.775 testes para detectar o coronavírus Sars-CoV-2, cerca de 30 mil a mais do que na quinta-feira. A taxa de positividade subiu para 5,1%.

O recorde ocorre no dia em que entraram em vigor uma série de novas regras sanitárias mais restritas, como o uso de máscaras ao ar livre e o reforço do "super passe verde", o certificado sanitário do país, para acessar diversos locais.

As medidas foram anunciadas para frear a disseminação da Covid-19 e sua nova variante, a Ômicron, que já representa quase 30% dos contágios no país.

Estudo semanal

Também nesta sexta-feira, o Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão ligado ao governo italiano, divulgou a análise de dados da semana epidemiológica encerrada em 21 de dezembro.

Segundo o documento, já são nove semanas consecutivas de altas nos números (tanto em infecções, internações e mortes) e as faixas etárias que têm as maiores taxas de incidência de casos são as de crianças e adolescentes.

O índice está em 393 contágios a cada 100 mil habitantes entre os que têm zero a nove anos; e 404 a cada 100 mil entre os de 10 a 19 anos. Para comparação, esse número cai para 101 a cada 100 mil entre os que têm 80-89 anos e para 116 a cada 100 mil nos que têm mais de 90 anos.

O presidente do ISS, Silvio Brusaferro, destacou que os dados "dão um sinal forte de incremento da circulação do vírus" e que o crescimento é visto em 18 das 20 regiões italianas - com maior avanço no nordeste do país. .

Ansa - Brasil
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