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Itália começa vacinação de professores e policiais no dia 9/2

Grupo com menos de 55 anos utilizará vacinas da AstraZeneca

5 fev 2021 - 09h02
(atualizado às 09h08)
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A Itália começará a vacinar na próxima terça-feira (9) professores, policiais, detentos e funcionários de escolas e de presídios com menos de 55 anos com as doses do imunizante AZD 1222, desenvolvido pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca.

Itália vai ampliar o plano nacional de imunização a partir da terça-feira
Itália vai ampliar o plano nacional de imunização a partir da terça-feira
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

As primeiras doses chegarão ao país neste sábado (6) e o processo de entrega para todos os 293 centros de vacinação deve ser completada até a segunda-feira (8). Assim, elas já poderão ser aplicadas no dia seguinte.

Até o momento, a Itália usa duas vacinas: a da Pfizer/BioNTech, que começou a ser aplicada em 27 de dezembro, e a da Moderna, que chegou ao país em 12 de janeiro. Ao todo, foram aplicadas 2.335.997 doses, sendo que 956.389 pessoas já receberam a imunização completa.

Na primeira fase da campanha, profissionais da saúde e idosos acima dos 60 anos foram as prioridades, que agora foram ampliadas com a aprovação da vacina da Oxford/AstraZeneca. E, apesar de autorizar a aplicação para todas as pessoas acima dos 18 anos, nesse primeiro momento, a Itália optou por vacinar apenas os com menos de 55 anos.

Isso porque os testes clínicos em idosos foram considerados em números insuficientes por vários países da União Europeia, mesmo que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) tenha considerado que ela também é eficaz para esse grupo.

Nesta sexta-feira (5), o comissário extraordinário para a emergência de Covid-19, Domenico Arcuri, informou que o plano nacional voltou a "funcionar em ritmo total" após os atrasos nas entregas das vacinas.

Com isso, o cálculo do governo é que até março "poderemos nos aproximar da vacinação de sete milhões de italianos", destacando que é "isso que se pode fazer" já que a Itália receberá apenas 50% das doses dos imunizantes, cerca de 14,7 milhões de doses, que eram previstas inicialmente. .

Ansa - Brasil
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