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Itália e EUA estão unidos para ajudar Ucrânia, diz Draghi

Premiê italiano se reuniu com Biden e condenou a guerra russa

10 mai 2022 - 16h10
(atualizado às 16h13)
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O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, visitou nesta terça-feira (10) o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, e enfatizou que os dois países estão unidos para condenar a guerra iniciada pela Rússia e para ajudar a Ucrânia.

Draghi se reuniu com o presidente dos EUA na Casa Branca
Draghi se reuniu com o presidente dos EUA na Casa Branca
Foto: Ansa / Ansa - Brasil

"Estamos unidos para condenar a invasão na Ucrânia, unidos em sanções e em ajudar a Ucrânia como o presidente [Volodymyr] Zelensky nos pediu", declarou o premiê italiano.

Durante o encontro no Salão Oval, Draghi enfatizou que a guerra no território ucraniano "fortaleceu ainda mais" a união entre Itália e Estados Unidos e, portanto, é preciso "usar todos os canais para a paz, para um cessar-fogo e o início de negociações credíveis".

"Na Itália e na Europa, as pessoas querem o fim desses massacres, dessa violência, dessa carnificina. As pessoas pensam no que podemos fazer para trazer a paz", acrescentou.

Segundo o premiê italiano, a guerra na Ucrânia trará grandes mudanças na Europa e o pensamento do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de dividir a comunidade internacional "falhou".

Para Biden, que classificou Draghi como um "bom amigo e um grande aliado", "a cooperação da Itália é essencial" e "uma União Europeia forte é do interesse dos EUA".

"A Itália e os Estados Unidos têm uma longa história de laços compartilhados", ressaltou o presidente americano, lembrando que em seu país "existem muitos ítalo-americanos orgulhosos de suas origens".

Comentando a visita do premiê da Itália e sobre seus esforços de paz na guerra no território ucraniano, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que todos continuam abertos a uma solução diplomática na Ucrânia, mas até o momento a Rússia não demonstrou nenhum sinal de que quer se comprometer nesse caminho.

Os dois líderes também debateram energia e segurança alimentar. 

Ansa - Brasil
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