Itália e EUA firmam pacto contra interferência eleitoral externa
Meta é criar políticas de combate à desinformação
- O secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, assinaram nesta quarta-feira (17) um memorando de combate a intervenções eleitorais.
No encontro, à margem da cúpula de chanceleres do G7, em Capri, Blinken afirmou que a liderança da Itália ?está fazendo a diferença?: ?O memorando que assinamos aborda os desafios enfrentados pelos nossos países e outros, que é o aumento da desinformação para tentar nos desestabilizar. Trabalhando mais de perto, Itália e Estados Unidos podem enfrentar de forma mais eficaz esse desafio?.
No texto, os dois países se comprometem a combater a desinformação e a manipulação informacional estrangeira, um entendimento que pretende reforçar a colaboração bilateral sobre o tema e estabelecer áreas de ação para desenvolver respostas coordenadas.
A iniciativa foi tomada no âmbito do esforço americano na questão, em um contexto geopolítico caracterizado por crises internacionais e pelo impacto da inteligência artificial como amplificador e criador de conteúdos de desinformação.
Com o acordo, os dois países também deverão estabelecer um mecanismo de consulta bilateral no combate a ações do tipo por parte de países estrangeiros.
Há cinco áreas prioritárias de intervenção: estratégias e políticas nacionais, estrutura de governança e instituições dedicadas, capacidades profissionais e técnicas, sociedade civil, mídia independente e universidades, e esforços no plano multilateral.
?Toda a UE se prepara para votar em junho e não queremos que o voto dos cidadãos seja influenciado por notícias falsas nas redes sociais e com inteligência artificial?, disse Tajani, enfatizando que "o memorando defende a liberdade de opinião?.
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