Itália enviará nova ajuda humanitária para Faixa de Gaza
Tajani destacou empenho italiano pelo cessar-fogo em Gaza
O governo italiano anunciou nesta segunda-feira (25) que enviará nos próximos dias uma nova ajuda humanitária para auxiliar os palestinos na Faixa de Gaza, em meio ao aumento da tensão na guerra no Oriente Médio.
A informação foi divulgada pelo vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, durante a abertura do Med Dialogues 2024, conferência anual em Roma que discute a geopolítica no Mediterrâneo.
Segundo ele, nos próximos dias o governo italiano enviará novos suprimentos à região, que dentre outras coisas, inclui 15 caminhões com alimentos que foram doados ao Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) e serão distribuídos no enclave palestino.
Tajani exaltou ainda o empenho da Itália em trabalhar pelo cessar-fogo no Oriente Médio e na contribuição de ajuda humanitária à população local, vítima das guerras em Gaza e no Líbano envolvendo as forças de Israel e os grupos árabes Hamas e Hezbollah.
"A Itália quer ser portadora da paz no Mediterrâneo através do crescimento, da paz e do desenvolvimento", afirmou o chanceler, acrescentando que seu país tem trabalhado "a todo custo para o cessar-fogo em Gaza".
O vice-premiê italiano destacou também que "os reféns devem ser libertados e o acesso humanitário à Faixa deve ser liberado para ajudar a população que sofre muito com a loucura terrorista do Hamas", lembrando que "a Itália está à frente da ajuda humanitária em Gaza através do programa 'Food For Gaza', em coordenação com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) e com Israel, além do apoio da Jordânia na entrega da ajuda".
Sobre a situação no Líbano, o vice-premiê frisou que "são necessárias regras de engajamento diferentes" para o contingente da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil).
"Recebi a garantia de condenação do governo libanês" sobre os ataques "inaceitáveis" do Hezbollah que atingiram militares italianos em missão de paz no sul do Líbano, disse Tajani.
"As tropas italianas enviaram mensagens muito claras a Nova York e a Organização das Nações Unidas (ONU) deve trabalhar para ter uma Unifil mais forte", finalizou o ministro. .