Itália já vacinou mais de 118 mil pessoas contra a Covid-19
No entanto, governadores cobram mais equipes sanitárias
Em meio a polêmicas políticas, a Itália vacinou 118.554 pessoas contra a Covid-19 até o fim da manhã desta segunda-feira (04), informou a Agência Italiana de Medicamentos (Aifa). A grande maioria dos imunizados (105.747) são profissionais da saúde por todo o país.
Na sequência, aparecem os idosos que moram em asilos e casas de assistência médica (6.634) e as pessoas que não trabalham na área de saúde (6.173). Ainda conforme a Aifa, o país recebeu recebeu 479.700 doses da vacina BNT 162b, desenvolvida pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech.
A Província Autônoma de Trento é a que aplicou a maior parte das doses recebidas até agora (54,8%), seguida por Lazio (48,7%) e Vêneto (40,6%). As ampolas foram distribuídas proporcionalmente ao tamanho da região ou província.
A maior faixa etária vacinada está entre os 50 a 59 anos (33.709), seguida pela de 40-49 anos (27.320). Acima dos 60 anos, foram vacinados 24.217 pessoas.
Segundo a Pfizer, a entrega do terceiro lote de imunizantes será realizada nesta terça-feira (05), com a chegada ao território italiano de mais 470 mil doses.
A polêmica com a entrega das doses, porém, vem na esteira da briga política entre o líder do Itália Viva (IV) e ex-premiê, Matteo Renzi, com o governo de Giuseppe Conte. Neste fim de semana, a ministra de Agricultura, Teresa Bellanova, do IV, somou-se ao coro de Renzi e criticou a "insuficiência" de doses e "a pouca clareza" nos dados.
Um grupo de sete governadores está pressionando o governo para "garantir o que foi prometido, ou seja, equipes sanitárias para aplicar as vacinas" - há falta de pessoal para acelerar a vacinação - e também já está sendo registrada a falta de seringas para a aplicação do imunizante. .