Itália lamenta ataque nos EUA e condena terrorismo
Mattarella prestou solidariedade em mensagem enviada a Biden
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, enviou nesta quinta-feira (2) uma mensagem ao seu homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden, para lamentar o ataque que deixou ao menos 15 mortos em Nova Orleans durante as celebrações de Ano Novo.
"Tomei conhecimento com consternação do ataque covarde que causou muitas vítimas e feridos na cidade de Nova Orleans. O povo italiano participa do luto por aqueles que perderam seus entes queridos e espera pela rápido recuperação dos feridos", escreveu o líder italiano.
Mattarella destacou que, "neste momento de dor para o povo americano, gostaria de reafirmar a intenção decisiva da República Italiana de combater da forma mais forte possível todas as formas de terrorismo, com base nesses valores de civilidade, democracia e respeito pela vida humana, sempre compartilhado com os Estados Unidos".
"Em espírito de proximidade e na expectativa de recebê-lo em Roma, renovo-lhe, senhor presidente, as expressões das mais profundas condolências da República Italiana e das minhas", concluiu.
Na madrugada da última quarta-feira (1º), Shamsud-Din Jabbar, de 42 anos, usou seu veículo para furar um bloqueio e jogá-lo em direção a uma multidão. Após o atropelamento, o suspeito desceu da caminhonete e começou a disparar uma arma contra os presentes.
Na sequência, a polícia trocou tiros com o criminoso, que morreu durante a ofensiva. Segundo as autoridades locais, Jabbar era um cidadão americano que serviu o Exército dos EUA e tinha uma bandeira do grupo jihadista Estado Islâmico em seu carro.
Os investigadores apuram ainda se Jabbar era um lobo solitário que se radicalizou nos EUA ou se estava ligado ao EI ou a outras organizações terroristas, embora até agora ninguém tenha assumido a responsabilidade pelo ataque. .
Papa expressa 'profunda tristeza' por ataque nos EUA
O papa Francisco expressou nesta quinta-feira (2) sua "profunda tristeza" pelo ataque realizado em Nova Orleans, nos Estados Unidos, o qual deixou ao menos 15 mortos e dezenas de feridos.
Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, o Pontífice enviou um telegrama de condolências às vítimas da tragédia, assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.
Na mensagem, o argentino diz estar "profundamente entristecido" pelo ocorrido. "Sua Santidade o Papa Francisco recebeu com profunda tristeza a notícia da perda de vidas e feridos causados pelo ataque ocorrido em Nova Orleans", diz o texto, destinado ao arcebispo de Nova Orleans, Gregory Almond.
Francisco transmitiu ainda "a sua proximidade espiritual a toda a comunidade" e encomendaou "as almas dos mortos à amorosa misericórdia de Deus Todo-Poderoso".
Além disso, destacou que vai "orar pela cura e conforto dos feridos e aflitos". "Em sinal de paz e força no Senhor, o Santo Padre envia a sua bênção", conclui o telegrama.
Os Estados Unidos identificaram Shamsud-Din Bahar Jabbar, um cidadão americano de 42 anos, como o autor do atropelamento ocorrido em Nova Orleans durante as celebrações do Ano Novo. Ele foi morto pela polícia durante troca de tiros em meio à ofensiva.