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Mundo

Itália relembra 32 anos de morte de juiz antimáfia Borsellino

Magistrado foi assassinado pela máfia em 19 de julho de 1992

19 jul 2024 - 11h19
(atualizado às 13h46)
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As autoridades italianas relembraram nesta sexta-feira (19) os 32 anos do assassinato do juiz Paolo Borsellino que, ao lado de Giovanni Falcone, tornou-se um dos símbolos da luta contra os grupos mafiosos da Itália no início da década de 1990.

O caso é um dos mais marcantes da história judiciária da Itália e foi recordado com uma missa em memória dos mortos na via D'Amelio, rua onde ocorreu o massacre.

    Além disso, coroas de flores foram depositadas em um monumento e na Piazza Municipio, em Nápoles, perto da placa sob a árvore da legalidade que comemora o sacrifício pela justiça e pela democracia de Falcone e Borsellino e de todas as vítimas do atentado.

    A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, lembrou "com respeito e emoção" o "dia que marcou profundamente a nossa nação" e destacou que "a coragem e compromisso com a justiça e a legalidade continuam a ser um farol de esperança e determinação para todos nós".

    "É nosso dever honrar a sua memória, continuando a combater todas as formas de crime e defender os valores da justiça e da liberdade pelos quais deram a vida", acrescentou ela.

    Meloni explicou que o governo italiano está "fortemente empenhado na luta contra o crime organizado", enfatizando que a batalha "contra a máfia é uma prioridade absoluta".

    Já o presidente da Itália, Sergio Mattarella, dedicou seu pensamento a todos os familiares das vítimas do massacre, "para a sua dor infinita, para a dignidade com que, frente à violência desumana da máfia, souberam transmitir o sentido do bem comum e apoiaram a procura da verdade plena sobre as circunstâncias e os instigadores do crime".

    Borsellino e Falcone faziam uma série de investigações contra a máfia siciliana "Cosa Nostra" e ambos foram assassinados em dois atentados no mesmo ano.

No dia 19 de julho de 1992, em Palermo, um Fiat 126 repleto de explosivos foi detonado em frente à casa da mãe de Borsellino, no exato momento em que ele chegava à residência com uma escolta de cinco policiais. Entre as vítimas também estavam Agostino Catalano, Emanuela Loi, Vincenzo Li Muli, Walter Eddie Cosina e Claudio Traina.

O atentado ocorreu quase dois meses depois do Massacre de Capaci, quando a máfia tirou as vidas de Falcone, de sua esposa e de três policiais.

Ansa - Brasil   
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