Itália se aproxima da marca de 75 mil mortes por covid-19
Taxa de positividade de novos casos registrou alta pelo 2º dia
A Itália registrou 364 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 74.985 a quantidade de pessoas que perderam a vida em decorrência da doença desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde neste sábado (2).
O número de óbitos é o mais baixo desde o dia 27 de dezembro, quando o país contabilizou 305 vítimas, e marca o quarto dia consecutivo de redução nos dados de óbitos. No entanto, a média móvel dos últimos sete dias continua em alta, com 481 falecimentos.
Os novos casos somaram 11.831, elevando o número total para 2.141.201 de contaminações desde o fim de fevereiro. A média móvel dos últimos sete dias também demonstra uma tendência de alta em relação a semana anterior, com 14.636 contágios.
Segundo o boletim deste sábado, a Itália registrou um aumento da taxa de positividade dos testes para detectar a Covid-19, passando de 14,1% para 17,6% em um dia. Ao todo, foram realizados 67.174 exames nas últimas 24 horas, o número é muito inferior à quantidade feita ontem, 157.524.
Até agora, o país europeu tem 1.489.154 pessoas recuperadas e 577.062 casos ativos, que descartam as mortes e as curas, com um acréscimo de 2.295 contágios entre ontem e hoje. Atualmente, todo o território italiano está classificado como "zona vermelha" de risco de transmissão, que prevê regras semelhantes às do lockdown vigente no início da pandemia. A medida é uma tentativa para conter o avanço do coronavírus durante as comemorações do Ano Novo.
Ontem (1º), o Instituto Superior de Saúde da Itália divulgou um novo relatório sobre os dados epidemiológicos da pandemia. O documento revela uma queda lenta na curva de contágio, mas com aumento do índice de transmissão (Rt). Com isso, uma parte do país, principalmente as regiões do Vêneto, Ligúria e Calábria, pode ser mantida na faixa vermelha após o dia 6 de janeiro, quando o decreto do governo italiano irá expirar.
Segundo o relatório, as três regiões ultrapassaram a taxa de 1 de Rt, o que poderia provocar restrições mais rígidas. Puglia, Basilicata e Lombardia também estão com os índices altos.