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Itália se prepara para semana mais quente do ano e possíveis incêndios

Temperatura pode se aproximar dos 50º no sul do país

9 ago 2021 - 12h34
(atualizado às 12h43)
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Já afetada por dezenas de incêndios florestais entre o fim de julho e o início de agosto, a Itália deve enfrentar a semana mais quente do ano a partir desta segunda-feira (9), com as temperaturas podendo atingir até 48ºC no sul do país.

Estabelecimento balnear destruído por incêndio em Catânia, na Sicília
Estabelecimento balnear destruído por incêndio em Catânia, na Sicília
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

De acordo com o site de meteorologia Il Meteo, o pico nos termômetros deve acontecer entre terça (10) e quinta-feira (12).

A capital Roma, no centro da península, pode registrar até 38ºC ao longo da semana.

A única parte da Itália que deve escapar da onda de calor intenso é o noroeste, como as cidades de Gênova e Turim. A partir de terça, quatro municípios importantes já devem entrar no "nível 3" da escala de risco do Ministério da Saúde: Bari e Campobasso, no sul, e Rieti e Roma, no centro.

No dia seguinte, essas cidades ganham a companhia de Frosinone, Latina e Perúgia, na Itália Central, e Palermo, capital da ilha da Sicília.

O nível 3, também chamado de "selo vermelho", indica "condições de emergência com possíveis efeitos negativos para a saúde de pessoas saudáveis e ativas, e não apenas em subgrupos de risco, como idosos, crianças muito pequenas e indivíduos com doenças crônicas", segundo o governo.

O sistema de Defesa Civil do país já está mobilizado para um aumento do risco de incêndios nos próximos dias. Ao longo das últimas semanas, a Itália já teve de lidar com focos de chamas em áreas florestais de regiões do centro e do sul, com pelo menos duas vítimas confirmadas na Calábria.

"As temperaturas que nos esperam exigem atenção máxima", disse o chefe da Defesa Civil, Fabrizio Curcio, pedindo aos cidadãos "cautela e colaboração". "É fundamental evitar quaisquer comportamentos que possam causar incêndios e informar rapidamente até sobre chamas de pequena intensidade", acrescentou.

Ansa - Brasil
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