Itália supera marca de 1 milhão de casos de coronavírus
A Itália superou nesta quarta-feira (11) a marca de 1 milhão de casos do coronavírus Sars-CoV-2 e ainda registrou o maior número de mortes para um único dia em mais de sete meses.
De acordo com o boletim atualizado do Ministério da Saúde, foram contabilizados 32.961 contágios e 623 óbitos em 24 horas, elevando o total de diagnósticos positivos para 1.028.424 e o de vítimas para 42.953.
A Itália não tinha tantas mortes por Covid-19 em um único dia desde 6 de abril, quando haviam sido registrados 633 óbitos. Naquela época, o país ainda atravessava o primeiro pico da pandemia do Sars-CoV-2 e convivia com um rígido lockdown em todo o território nacional.
Além da Itália, apenas outras nove nações já superaram a marca de 1 milhão de casos do novo coronavírus: Estados Unidos (10,3 milhões), Índia (8,6 milhões), Brasil (5,7 milhões), França (1,9 milhão), Rússia (1,8 milhão), Espanha (1,4 milhão), Argentina (1,3 milhão) Reino Unido (1,2 milhão) e Colômbia (1,2 milhão).
A Itália também é o sexto país com mais mortes em números absolutos, atrás de EUA (239,9 mil), Brasil (162,8 mil), Índia (127,6 mil), México (95,8 mil) e Reino Unido (49,9 mil).
De acordo com o Ministério da Saúde, 372.113 pacientes já estão curados, e 613.358 casos são considerados "ativos", sendo que 32.525 deles estão internados. Desse total, 3.081 estão em UTIs, maior número desde 14 de abril (3.186).
Para conter a segunda onda da pandemia, quatro regiões da Itália (Calábria, Lombardia, Piemonte e Vale de Aosta) foram colocadas novamente em lockdown, englobando um quarto da população nacional.
Outras sete (Abruzzo, Basilicata, Ligúria, Puglia, Sicília, Toscana e Úmbria) estão em uma espécie de "semilockdown", com restaurantes fechados e moradores proibidos de se deslocar para outras cidades, mas ainda com permissão para sair de casa sem justificar o motivo.
Também está em vigor um toque de recolher das 22h às 5h em todo o território nacional.