Itália supera marca de 2 milhões de casos de coronavírus
A Itália registrou nesta quinta-feira (24) mais 18.040 casos do novo coronavírus, ultrapassando a marca de 2 milhões de contágios pelo Sars-CoV-2.
De acordo com o Ministério da Saúde, o país contabiliza agora 2.009.317 pessoas já infectadas pelo vírus, enquanto o número de óbitos confirmados subiu para 70.900, após um acréscimo de 505 vítimas em 24 horas.
A Itália é o oitavo país no mundo a superar a marca de 2 milhões de casos, após EUA (18,47 milhões), Índia (10,12 milhões), Brasil (7,37 milhões), Rússia (2,93 milhões), França (2,56 milhões), Reino Unido (2,16 milhões) e Turquia (2,08 milhões).
A média móvel de contágios em sete dias, no entanto, vem desacelerando de forma ininterrupta há uma semana e chegou a 15.165 nesta quinta-feira, menor valor desde 24 de outubro (14.569).
A evolução dos óbitos também perdeu força, e a média móvel de mortes em sete dias caiu para 526, cifra mais baixa desde 14 de novembro (517). O país ainda soma 1.344.785 curados e 593.632 casos ativos.
No entanto, apesar da desaceleração da pandemia, a Itália iniciou nesta quinta-feira um lockdown nacional válido até domingo (27) e que será retomado entre 31 de dezembro e 3 de janeiro e nos dias 5 e 6 do mês que vem.
Nessas datas, todo o comércio não essencial fica fechado, e as pessoas não podem sair de casa a não ser por motivos de trabalho, saúde ou urgentes. A única exceção a esses requisitos é para eventuais reuniões durante as festas, mas com o limite de dois convidados maiores de 14 anos em cada residência.
Enquanto isso, a Itália vive a expectativa pelo início da vacinação, em 27 de dezembro. Uma carga de imunizantes da Biontech/Pfizer, aprovados pela União Europeia para uso emergencial, partiu nesta quinta de uma fábrica da multinacional americana na Bélgica e chegará em Roma no próximo sábado (26).
A vacinação em massa, no entanto, está prevista para janeiro, com prioridade para trabalhadores da saúde e hóspedes e funcionários de asilos.