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Itália tem 1º paciente tratado com pílula anti-Covid

O paciente foi tratado com a pílula antiviral oral da farmacêutica americana Pfizer para combater o novo coronavírus, da Itália

4 fev 2022 - 15h25
(atualizado às 15h54)
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O Instituto Lazzaro Spallanzani, em Roma, registrou nesta sexta-feira (4) o primeiro paciente infectado com a covid-19 tratado com o medicamento Paxlovid, pílula antiviral oral da farmacêutica americana Pfizer para combater o novo coronavírus, da Itália.    

Trata-se de um homem de 54 anos, portador de doença cardiovascular e diagnosticado com a covid-19, que está assintomático há três dias.    

O medicamento é composto por um antiviral, Nirmatrelvir, e um remédio potencializador, o Ritonavir. O tratamento consiste na ingestão de três comprimidos de manhã e três a noite, durante cinco dias.   

Pfizer anunciou pílula contra a covid-19
Pfizer anunciou pílula contra a covid-19
Foto: Dado Ruvic / Reuters

"A luta contra a covid nos ensinou que o fator tempo é essencial. O Instituto Spallanzani fez bem, começando imediatamente com os recrutamentos para a administração do novo antiviral Paxlovid, uma arma extra que não substitui a vacina", afirmou o conselheiro de Saúde da região do Lazio, Alessio D'Amato.    

Segundo D'Amato, "o Lazio está entre as regiões que têm o melhor desempenho na cobertura vacinal, na administração de anticorpos monoclonais e antivirais".    

Em nota, o conselheiro de Saúde explicou ainda que é preciso focar o tratamento na faixa etária de 40 a 49 anos, que é a mais numerosa entre os não vacinados.    

De acordo com o estudo principal, o Paxlovid se mostrou eficaz na redução de 88% do risco de hospitalização e óbito, e é indicado para o tratamento de pacientes adultos com infecção recente por Sars-CoV-2, com doença leve e moderada que não necessitem de oxigenoterapia e com condições clínicas que representem fatores de risco específicos para o desenvolvimento de Covid grave".    

O contrato com a Pfizer prevê o fornecimento de um total de 600 mil tratamentos completos do antiviral ao longo de 2022, que serão progressivamente distribuídos pelas regiões - assim que disponíveis - de acordo com as indicações do Ministério da Saúde e da Agência Italiana de Medicamentos (Aifa).

Ansa - Brasil
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