Itália tem 76.250 novos casos e 165 mortes por Covid-19
Sublinhagem da Ômicron já representa 44% dos contágios
A Itália registrou 76.250 novos casos e 165 mortes por Covid-19, elevando para 13.724.411 os contágios e para 157.607 as vítimas da pandemia, informou o boletim do Ministério da Saúde nesta sexta-feira (18).
Os números divulgados mantêm a alta registrada na média móvel de infecções há 14 dias e começam a indicar uma estagnação na queda de óbitos. Enquanto a primeira subiu para 63.659 (eram 60.356 na quinta-feira), a segunda foi para 137 (eram 136 ontem).
Pela primeira vez em seis dias, houve um aumento no número de pessoas que estão sob observação médica - passaram de 8.397 para 8.403. Já a quantidade de pacientes em unidades de terapia intensiva manteve a tendência de estagnação e subiu para 474 (eram 473 há 24 horas).
Já a quantidade de pessoas em isolamento domiciliar - casos leves ou assintomáticos - continua a aumentar e chegou a 1.111.344 (alta consecutiva desde 10 de março). Os testes realizados somaram 529.882, com uma taxa de positividade de 15,5% - em aumento pelo quarto dia seguido.
A alta na quantidade de contágios registrada neste mês de março pode ser explicada pela maior circulação de uma subvariante da cepa Ômicron - que foi responsável pelo pico recorde de casos em janeiro.
Segundo um estudo realizado pelo Instituto Superior de Saúde (ISS) e pelo Ministério da Saúde, em parceria com laboratórios regionais e a Fundação Bruno Kessler, a Ômicron representava 99,9% das infeções no país até 7 de março. A variação entre as 20 regiões é de 99,2% a 100%.
Entre elas, a subvariante BA.2 já representa 44,1% dos contágios e está presente em maior ou menor quantidade em quase todas as regiões italianas (variação regional de 0% a 79,7%). Além dessa sublinhagem, a Itália tem também a circulação da BA.1 e da BA.3.
Apesar da alta recente nas contaminações, o governo italiano anunciou o cronograma para o afrouxamento quase total das regras sanitárias. A partir de 1º de abril, o passe verde (certificado sanitário) deixará de ser obrigatório em grande parte dos locais e será exigido apenas onde há grande aglomeração, como estádios.
Até o dia 30 do mês que vem, as máscaras seguem obrigatórias nos transportes públicos e em locais fechados. A partir de 1º de maio, também cai a necessidade de apresentação do passe verde e da obrigatoriedade das máscaras. .