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Itália tem menor número de mortos com coronavírus em 6 dias

Os contágios, no entanto, interromperam sequência de quedas

1 abr 2020 - 13h50
(atualizado às 14h14)
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A Itália registrou nesta quarta-feira (1º) o menor número de mortos na pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em quase uma semana: 727, segundo balanço da Defesa Civil, o que elevou o total de óbitos no país para 13.155.

Palácio Chigi, sede do governo, iluminado com as cores da bandeira da Itália
Palácio Chigi, sede do governo, iluminado com as cores da bandeira da Itália
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Embora elevada, essa é a cifra diária mais baixa desde 26 de março, quando o país havia registrado 712 falecimentos. Em termos percentuais, esse foi o menor crescimento no número de mortes desde 28 de fevereiro, quando a Defesa Civil passou a divulgar um balanço por dia: 5,8%.

Já o número de contágios chegou a 110.574, o que significa uma expansão de 4,5%, interrompendo uma sequência de cinco quedas seguidas. Apesar disso, esse é o terceiro balanço consecutivo com crescimento inferior a 5% nos novos casos.

Já a quantidade de curados ganhou o acréscimo de 1.118 pessoas, chegando a 16.847. Com isso, o número de casos ativos atingiu 80.572, alta de 3,8%. Desse total, 48.134 estão em isolamento domiciliar; 28.403 pacientes estão internados em quartos normais; e 4.035 seguem em UTIs.

De acordo com o presidente do Instituto Superior da Saúde (ISS), Silvio Brusaferro, a pandemia já atingiu seu "pico" na Itália, mas este se apresentará na forma de um "platô", ou seja, a curva de contágios ainda levará um tempo para começar a cair.

A tendência de desaceleração é verificada há cerca de 15 dias, devido às medidas de confinamento impostas pelo governo. No entanto, como as UTIs italianas seguem saturadas, a diminuição no ritmo de contágio ainda demora a se refletir no número de mortes, que oscila a cada dia.

Também há questionamentos à mensuração feita pela Defesa Civil, já que a maior parte das regiões testa apenas pessoas que vão ao hospital. O próprio chefe do órgão, Angelo Borrelli, já admitiu que o número real de casos pode ser 10 vezes maior que o balanço oficial devido aos assintomáticos ou indivíduos com sintomas leves que não são rastreados.

Ansa - Brasil
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