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Mundo

Italiana é presa acusada de matar bebês e enterrá-los no jardim

Jovem de 22 anos foi colocada em domiciliar perto de Parma

20 set 2024 - 09h29
(atualizado às 10h26)
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Uma italiana de 22 anos foi colocada em prisão domiciliar nesta sexta-feira (20), na cidade de Vignale di Traversetolo, perto de Parma, após ser acusada de matar seus dois bebês recém-nascidos e enterrá-los no jardim de sua residência.

    Trata-se da jovem Chiara Petrolini, uma estudante universitária que é suspeita de ter matado um dos bebês no início de agosto, logo após dar à luz, enquanto que o segundo recém-nascido teria sido morto há cerca de um ano.

    Segundo as autoridades italianas, os dois bebês foram encontrados enterrados no jardim da casa que a jovem divide com sua família.

    "Finalmente. É o único comentário que posso fazer", declarou à ANSA a mãe do namorado de Petrolini, que não está sob investigação.

    O promotor de Parma, Alfonso D'Avino, explicou ainda que no dia 12 de maio de 2023, quando a jovem deu à luz seu primeiro filho, seus pais e irmão estavam em um recital de dança. Na ocasião, ela teria cavado, com as próprias mãos, uma cova no jardim para enterrá-lo.

    "Atualmente não há provas da incapacidade de compreensão e de vontade de Chiara Petrolini. Obviamente é um perfil que nos reservamos o direito de verificar", afirmou ele.

    De acordo com a reconstrução, após 24 horas do parto e de ter enterrado a primeira criança, a universitária teve forças físicas para ir à esteticista, comer pizza com a família, ir às compras com uma amiga.

    Quando questionada pelos investigadores se queria ficar com os filhos, Petrolini respondeu que sim, mas que tinha medo do julgamento.

    "Ela relatou que quando eles voltaram dos Estados Unidos, ela contou aos pais que estava grávida. Para a primeira gravidez, disse que o bebê nasceu morto, e que ela simplesmente pegou e enterrou", contou o representante do Ministério Público em coletiva de imprensa, relatando que ela disse a mesma coisa sobre o segundo nascimento.

    Petrolini lembrou que teria cortado o cordão umbilical do segundo bebê e enterrado. No entanto, de acordo com as investigações, o bebê nascido no dia 7 de agosto deste ano estava vivo, mas morreu por choque hemorrágico por corte do cordão umbilical.

    Além disso, D'Avino explicou que a jovem italiana cometeu "condutas incompatíveis com o estado de gravidez", conforme relatos de amigos, e teria usado cigarros eletrônicos e de tabaco, ingerido bebidas alcoólicas e até fumado maconha.

    O plano de Petrolini foi desenvolvido desde os primeiros momentos da gravidez ou, pelo menos, desde quando começou a tomar consciência de seu estado, tendo em vista que ela fez "pesquisas na web destinadas a adquirir elementos cognitivos sobre como manter a gravidez escondida, como induzir ou acelerar o parto e quais relações existem entre o rompimento da bolsa, o trabalho de parto e o nascimento".

    Por fim, ela também buscou informações na internet sobre "que conduta deveria seguir para provocar ou incentivar um aborto".

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Ansa - Brasil   
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