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Japão executa líder e 6 membros de seita responsável por ataque com gás sarin em 1995

6 jul 2018 - 08h43
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O Japão executou nesta sexta-feira o ex-líder de uma seita apocalíptica e seis integrantes do grupo responsável por um ataque com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, que deixou 13 mortos e rompeu com o mito de segurança pública do país.

Ministra da Justiça do Japão, Yoko Kamikawa 06/07/2018 REUTERS/Issei Kato
Ministra da Justiça do Japão, Yoko Kamikawa 06/07/2018 REUTERS/Issei Kato
Foto: Reuters

A seita Aum Shinrikyo (Verdade Suprema), que combinava a meditação hindu e budista com crenças apocalípticas, conduziu uma série de crimes, incluindo ataques simultâneos com gás sarin em trens do metrô durante o horário de pico em março de 1995. O gás nervoso sarin foi originalmente desenvolvido pelos nazistas.

A imagem dos corpos caídos pelas plataformas, muitos vestindo ternos, chocou o Japão e desencadeou a implementação de medidas de segurança, como a remoção de lixeiras não transparentes que permanecem em vigor até hoje.

Além dos 13 mortos, o ataque deixou ao menos 5.800 feridos, alguns permanentemente.

A ministra da Justiça do Japão, Yoko Kamikawa, leu os nomes dos sete executados em entrevista coletiva e disse que o que eles fizeram foi "extremamente cruel".

"Esses crimes... fizeram com que as pessoas, não apenas no Japão mas também em outros países, tivessem medo fatal e abalou o coração da sociedade", disse Kamikawa.

O líder do culto, Chizuo Matsumoto, que era conhecido como Shoko Asahara, foi o primeiro a ser enforcado, relatou a mídia, interrompendo a programação normal para dar a notícia da execução.

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