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Joe Biden e esposa testam negativo para covid-19

Repórter do New York Times afirmou em sua conta no Twitter que candidato democrata e esposa não estão com coronavírus

2 out 2020 - 13h38
(atualizado às 13h40)
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O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua mulher, Jill, testaram negativo para covid-19 . A informação inicial foi divulgada pelo jornal New York Times e confirmada pelo democrata através de suas redes sociais.  "Eu estou feliz em dizer que Jill e eu testamos negativos para Covid. Obrigado a todos por suas mensagens de preocupação. Eu espero que isso sirva como um alerta: use máscara, mantenha o distanciamento social, e lave as mãos", escreveu.

Biden de sua mulher fizeram o teste na manhã desta sexta-feira, 2. A medida ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que disputa a reeleição, ter sido diagnosticado com o novo coronavírus.

Joe Biden durante debate presidencial com Donald Trump
Joe Biden durante debate presidencial com Donald Trump
Foto: EPA / Ansa

Trump anunciou por volta da 1h da manhã desta sexta que está com covid-19, e deu início à quarentena na madrugada de hoje. A notícia causa uma reviravolta na corrida eleitoral americana, e os efeitos do diagnóstico, que é feito a 32 dias do pleito, ainda são incertos.

Trum e Biden estiveram juntos ainda esta semana, quando participaram do primeiro debate eleitoral da corrida presidencial. Os candidatos não deram apertos de mão, nem entre si, nem com o moderador. Nem Trump nem Biden, porém, usaram máscara enquanto estiveram dentro do estúdio.

A pandemia foi um dos temas que pautou as discussões. Na ocasião, Trump trouxe à tona a perspectiva econômica e acusou Biden de querer "paralisar" novamente o país como medida de contenção do coronavírus. "Fechamos a economia e estamos reabrindo e estamos fazendo negócios de forma recorde. Ele vai paralisar de novo, ele vai destruir esse país", afirmou.

Já Biden atacou a gestão do presidente durante a pandemia de coronavírus, uma das principais plataformas de campanha do democrata e um calcanhar de aquiles na campanha republicana, pois a maioria dos eleitores reprova a resposta de Trump à crise de saúde. "Ele sabia desde fevereiro quão sério isso era, sabia que era mortal. O que ele fez? Ele disse que não queria criar pânico. Ele entrou em pânico", disse Biden. "Quantos de vocês acordaram essa manhã e tiveram uma cadeira vazia na mesa da cozinha de alguém que morreu de covid?", questionou o democrata.

Agora, além de dar maior destaque ao tema durante a campanha, a infecção de Trump por covid-19 também coloca em xeque a realização dos próximos dois debates com o democrata Joe Biden.

O próximo encontro entre os dois candidatos está agendado para o dia 15 de outubro. A imprensa americana já discute também o que acontecerá em um cenário mais grave, caso Trump sofra com complicações da doença e esteja com a saúde ameaçada no dia da eleição, em 3 de novembro.

Estadão
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