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Jornalista diz sonhar com a guerra e fala sobre bastidores do conflito entre Israel e Hamas

Brasileira Paola de Orte é correspondente da GloboNews no Oriente Médio

21 nov 2023 - 09h26
(atualizado às 09h34)
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A jornalista de Curitiba Paola de Orte, da GloboNews, vive na pele a intensidade do conflito entre Israel e Hamas, no Oriente Médio
A jornalista de Curitiba Paola de Orte, da GloboNews, vive na pele a intensidade do conflito entre Israel e Hamas, no Oriente Médio
Foto: Reprodução/Instagram

A jornalista de Curitiba Paola de Orte, da GloboNews, vive na pele a intensidade do conflito entre Israel e Hamas, no Oriente Médio, como correspondente internacional. Ela conta que todos os dias presencia a destruição da guerra, que tem causado milhares de mortes. 

Nas redes sociais, Paola compartilha os bastidores e o dia a dia da cobertura jornalística. Em entrevista ao jornal Extra!, ela relatou que, inclusive, sonha com a guerra. Ela mora em Tel Aviv, e todos os dias precisa viajar de carro para outros pontos de Israel e da Palestina.

A rotina de trabalho começa com a checagem das notícias do dia. “Checo quais líderes vão falar, que tipo de manifestação vai ter e o mais importante: que tipo de ataque é esperado para decidir como vai ser a cobertura, se vamos para o sul fazer a questão militar, se ficamos pelo centro do país para a parte política da guerra, ou para alguma outra cidade”, contou.

Ela diz que seu dia é marcado pelas pautas e pelo trabalho, e que normalmente não sobra muito tempo para os afazeres domésticos comuns: “O factual da guerra dominou minha vida. Não há vida fora da guerra. A rotina de trabalho se intensificou muito, porque todos os olhos do mundo se viraram para cá.”

Paola conta que toma uma série de cuidados no dia a dia. “Em termos de cuidados pessoais, quando estou indo em direção à Faixa de Gaza, levamos sempre colete à prova de balas, capacete e temos que ficar atentos para reagir se algo acontecer, para tomar decisões rápidas”, disse.

Em geral, a jornalista relata que o clima é de apreensão. “Ninguém sabe quando a vida vai voltar ao normal, se um dia vai voltar. Se a guerra acabar, as cidades vão voltar a ser o que eram, com este trauma generalizado gerado pela violência?”.

Ela diz que sonha com a guerra. “Não tem como sair da mente tão cedo. Acredito que continuarei sonhando mesmo muito tempo depois que isso terminar”, finalizou.

Fonte: Redação Terra
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