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Jovem que tentou matar Trump pesquisou na internet sobre assassinato de JFK, diz diretor do FBI

24 jul 2024 - 19h40
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O atirador de 20 anos que tentou matar Donald Trump fez uma pesquisa online sobre o assassinato de John F. Kennedy na época em que ele começou a prestar atenção no ex-presidente e candidato republicano, disse o diretor do FBI, Christopher Wray, nesta quarta-feira.

Wray disse ao Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos que o suspeito Thomas Crooks visitou a área do comício de Trump em Butler, Pensilvânia, duas vezes antes de subir no telhado de um prédio próximo no dia 13 de julho e disparar ao menos oito tiros, ferindo Trump na orelha direita, matando um espectador e ferindo dois outros.

"A análise do laptop que a investigação vincula com o atirador revela que no dia 6 de julho ele fez uma pesquisa no Google por 'qual distância estava Oswald de Kennedy'", disse Wray.

Ele se referia a Lee Harvey Oswald, que assassinou o ex-presidente Kennedy em Dalas, Texas, no dia 22 de novembro de 1963.

"É uma pesquisa que é obviamente significativa sobre o seu estado mental", acrescentou Wray.

"É o mesmo dia em que, aparentemente, ele se registrou para participar do comício em Butler", disse, afirmando que Crooks se tornou "muito focado no ex-presidente Trump e no seu comício" naquele exato momento, após ter demonstrado interesse em figuras públicas de maneira mais geral.

Cerca de duas horas antes do atentado, Crooks levou um drone a 180 metros do palco que Trump usaria e fez uma transmissão ao vivo das imagens por 11 minutos.

Policiais não viram Crooks no telhado com o seu fuzil tipo AR-15 até "segundos antes" dele abrir fogo, disse Wray, ressaltando que a linha do tempo pode mudar conforme a investigação evoluir.

"Tudo aconteceu em segundos", disse Wray. Ele acrescentou que o fuzil tinha um coronha dobrável "o que pode explicar o porquê ter sido menos óbvio para as pessoas notá-lo".

Explosivos básicos foram descobertos no carro de Crooks e na sua casa, montados para ser detonados remotamente. Crooks carregava um controle com ele, segundo Wray. Ele disse que o FBI acredita, contudo, que o suspeito não teria sucesso se tentasse detonar os dispositivos.

A motivação pelo atentado segue incerta. Wray disse que várias pessoas descreveram Crooks como um solitário e a lista de contato em seu telefone era pequena.

Um dia antes do depoimento de Wray, Kimberly Cheatle renunciou como diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos depois de demandas bipartidárias pela sua saída após a falha na prevenção ao atentado.

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