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Juiz bloqueia ação da Virgínia para remover eleitores de listas com proximidade das eleições nos EUA

25 out 2024 - 15h42
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Uma juíza federal bloqueou nesta sexta-feira a remoção, pela Virgínia, de pessoas que, segundo o Estado norte-americano, não haviam comprovado sua cidadania de suas listas de eleitores, afirmando que isso violava uma proibição federal de remover um grande número de eleitores nos últimos 90 dias antes de uma eleição.

A juíza distrital Patricia Tolliver Giles ordenou que o Estado restabelecesse a elegibilidade dos eleitores removidos, menos de duas semanas antes de o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris se enfrentarem na eleição de 5 de novembro.

O governador republicano da Virgínia, Glenn Youngkin, assinou uma decreto em 7 de agosto exigindo que o comissário do Departamento de Eleições certificasse que a agência estava realizando "atualizações diárias na lista de eleitores" para remover, entre outros grupos, pessoas que não for possível comprovar se são cidadãos.

Os cidadãos norte-americanos notificados e que não confirmaram sua cidadania no prazo de 14 dias seriam removidos da lista de eleitores registrados, afirmou o Departamento de Justiça em uma ação judicial que questiona a medida da Virgínia.

O Departamento de Justiça disse que essa prática fez com que os cidadãos tivessem seus registros de eleitores cancelados antes de uma eleição.

Trump e seus aliados têm alertado repetidamente este ano, sem citar evidências, que suspeitam que um grande número de não cidadãos poderia votar na eleição. É ilegal votar sem ser cidadão, e análises estaduais e privadas revelaram pouquíssimos casos em que isso aconteceu.

Nesta sexta-feira, a juíza Giles disse que havia encontrado "uma clara violação" da cláusula dos 90 dias, de acordo com o The Washington Post.

"Não é por acaso que essa decreto foi anunciado no 90º dia", disse ela no tribunal.

Youngkin disse que o Estado recorrerá da decisão e a levará à Suprema Corte dos EUA, se necessário.

Trump chamou a decisão de "uma farsa totalmente inaceitável" e disse esperar que a Suprema Corte "a conserte".

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